Valencia começa processo de ação disciplinar por alegações de agressão sexual contra Rafa Mir

(Reuters) - O Valencia iniciou um processo disciplinar contra seu atacante Rafa Mir após o jogador de 27 anos ser preso na semana passada pela polícia da Guarda Civil da Espanha por um suposto crime de agressão sexual, disse o clube nesta segunda-feira.

Embora não tenha revelado oficialmente os detalhes das medidas disciplinares, fontes disseram à Reuters que o atacante será multado e afastado do restante do grupo por um período indeterminado de tempo.

"O Valencia CF deseja reiterar sua firme condenação a qualquer tipo de violência em qualquer de suas manifestações, respeitando a presunção de inocência que nosso sistema legal promulga. Cabe aos tribunais determinar o momento e as ações relativas aos supostos fatos pelos quais Rafa Mir está sendo investigado", disse o Valencia, em um comunicado.

"No entanto, no que diz respeito ao clube... o Valencia CF analisou a situação do ponto de vista do regime de sanções aplicáveis ao futebol profissional e decidiu tomar medidas disciplinares."

"Especificamente, o clube abrirá um processo disciplinar contra Rafa Mir por entender que sua maneira de agir, em seu tempo de folga, afeta indiscutivelmente o desempenho profissional esperado dele como jogador deste clube; prejudicando, além disso, a confiança que nossos torcedores têm em todos os seus jogadores", completou.

No início desta segunda-feira, Mir negou categoricamente ter cometido agressão sexual e pediu desculpas por "não ter cumprido, mesmo em um dia de folga, o rigoroso cronograma esperado de um profissional e principalmente depois de um início de temporada que ficou aquém das nossas expectativas".

Mir, que também jogou pelo Wolverhampton e pelo Sevilla, foi preso na semana passada após uma mulher apresentar uma queixa contra ele. Mir prestou depoimento perante um juiz na última quarta-feira.

O juiz que determinou sua liberdade condicional agora conduzirá uma investigação para determinar se há provas suficientes para que Mir seja julgado ou se o caso deve ser arquivado.

Mir terá que comparecer regularmente ao tribunal e não poderá deixar o país.

Continua após a publicidade

(Reportagem de Fernando Kallas)

Deixe seu comentário

Só para assinantes