Isaquias não alcança mais Rebeca em Paris como maior medalhista do Brasil

Em Paris, o canoísta Isaquias Queiroz não tem mais chances de igualar a ginasta Rebeca Andrade como maior medalhista olímpico da história do Brasil.

O que aconteceu

Isaquias Queiroz já tem quatro medalhas e podia chegar a seis, mesmo número de conquistas de Rebeca, nesta edição dos Jogos. O atleta de 30 anos ganhou duas pratas e um bronze na Rio-2016, além de um ouro em Tóquio, e foi para a França disputar duas provas — uma individual e outra em dupla.

No entanto, ele ficou fora do pódio no C2 500m e agora só tem chance de levar a quinta medalha. Junto de Jacky Godmann, ele terminou em último na final e não escondeu a decepção com o resultado abaixo do esperado.

Com Rebeca inalcançável, ele mira alcançar os velejadores Torben Grael e Robert Schmidt — ambos com cinco medalhas olímpicas. Ele tem o feito com compatriotas como inspiração, além da motivação própria.

Queria sair daqui com duas medalhas no pescoço para poder chegar à sexta medalha olímpica, mas independentemente de Rebeca ou de Grael, eu vou primeiro em busca do meu resultado. Primeiro eu tenho que ganhar a medalha para depois pensar nisso aí, mas lógico que isso está na parte da minha cabeça e eu quero usar isso também como motivação para ganhar a medalha. Isaquias Queiroz, ao UOL

Isaquias volta à água nesta sexta-feira, às 6h30 (de Brasília), para a semifinal do C1 1000m, sua principal prova. Ele deve retornar para disputar a final, marcada para as 8h40, e defender seu ouro olímpico.

Deixe seu comentário

Só para assinantes