Beatriz Carneiro vence irmã gêmea na batida e conquista o bronze na natação
Com o ouro conquistado pela Espanha e a prata para a Grã-Bretanha, só havia mais um lugar no pódio na final feminina dos 100 metros peito da classe SB14 (para atletas com deficiência intelectual) nas Paralimpíadas de Tóquio. Duas brasileiras brigavam entre si por esse bronze, nadando lado a lado. O problema: elas são irmãs, e gêmeas.
Na disputa contra a irmã Débora, quem levou a melhor foi Beatriz Carneiro, que completou a prova em 1min17s61, apenas dois centésimos à frente da gêmea, que terminou na quarta colocação. No Mundial de 2019, havia sido o contrário: Débora no pódio, com bronze, e Beatriz fora, em sexto.
O ouro acabou com a espanhola Michelle Alonso Morales (1min12s02, novo recorde mundial). Já a britânica Louise Fiddes (1min15s93) ficou com a medalha de prata. Elas também haviam sido as duas primeiras do último Mundial.
Hoje com 23 anos, Beatriz, que é natural de Maringá (PR), foi medalhista de prata nesta mesma distância no Mundial da Cidade do México, em 2017. A sua medalha foi a 11ª da natação brasileira nas Paralimpíadas de Tóquio. São dois ouros, duas pratas e sete bronzes.
Na final masculina dos 100m peito da classe SB14, o brasileiro João Pedro Brutus terminou em sétimo lugar (1min07s84).
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