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Com prata, veteranas se orgulham da jornada do vôlei no ciclo até Tóquio

Beatriz Cesarini e Felipe Pereira

Do UOL, em Tóquio

08/08/2021 03h28

A jornada da seleção brasileira de vôlei feminino em Tóquio terminou neste domingo (8) com a medalha de prata. Após boa campanha em Tóquio, o Brasil foi derrotado na final pelos Estados Unidos por 3 sets a 0. E para as veteranas Natália (32 anos) e Fê Garay (34 anos), a jornada olímpica é motivo de orgulho para o grupo brasileiro.

"Poucas pessoas sabem o que a gente passa pra chegar aqui. Grupo tá de parabéns pelo que fez no campeonato. Chegamos na final invictas. Vários países favoritos, chegamos em quinto ou sexto nessa lista. Muito orgulho do que a gente fez aqui", disse a capitã Natália.

Para Fê Garay, um dos destaques do Brasil nesses Jogos Olímpicos, compartilha o sentimento. "Tenho muito orgulho delas [do time]. Uma energia muito boa. Um grupo que veio desacreditado e em muitos momentos de dificuldade cresceu muito, então, volto pra casa muito orgulhosa de tudo que a gente fez e até onde a gente chegou", completou.

A dupla não deixou de reconhecer a superioridade das adversárias em quadra. "Os EUA jogaram melhor que a gente, fizeram um ciclo muito bom. Nas últimas três finais [de competições], elas venceram a gente. Foram coroados pelo que fizeram", disse Natália.

"A gente sabia da dificuldade desse jogo, por ser final olímpica. Elas dariam tudo delas, a gente também deu tudo. Estrategicamente, elas foram melhor, elas foram agressivas no saque, a gente teve que ficar segurando, jogando contra no placar", afirmou Garay.

De fato, as americanas tiveram um ciclo muito vitorioso. Após o bronze na Rio-2016, emendaram três títulos consecutivos na Liga das Nações (2018, 2019 e 2021) e, em Tóquio, confirmaram o seu primeiro ouro olímpico.