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Ginástica rítmica: Brasil termina participação em Tóquio no 12º lugar

Equipe brasileira durante a apresentação na etapa classificatória da ginástica rítmica na Ariake Arena - MARTIN BUREAU/AFP
Equipe brasileira durante a apresentação na etapa classificatória da ginástica rítmica na Ariake Arena Imagem: MARTIN BUREAU/AFP

Do UOL, em São Paulo

06/08/2021 23h24

O Brasil entrou em ação na madrugada deste sábado (7) na Ariake Arena, nas eliminatórias da ginástica rítmica. As brasileiras terminaram na 12ª posição e não conseguiram vaga na final. Após duas rotações, as oito primeiras entre as 14 equipes que se apresentaram avançaram à disputa por medalhas.

Ao fim da primeira rotação, a equipe brasileira ficou na 13ª colocação. Depois, terminou sua participação nas Olimpíadas com uma melhora de uma posição ao fim da segunda rotação.

Primeira rotação

Apresentando-se com a bola, o conjunto brasileiro deixou o aparelho escapar no fim da apresentação. Por deixar o equipamento cair, não recuperá-lo e terminar a apresentação sem ele, o time foi penalizado e recebeu nota 35.450.

As primeiras a se apresentarem foram as chinesas. Em seguida, o Uzbequistão trouxe um pouco do Brasil para a apresentação, misturando sons da Timbalada com a trilha sonora do anime japonês Sailor Moon, de onde também saiu a inspiração para os trajes.

Cotadas para o pódio, as italianas apresentaram uma série abaixo do esperado, mas suficiente para alcançar o topo da etapa classificatória. A decepção ficou por conta de Belarus, que teve problemas mais graves que os do Brasil. Além de deixar o equipamento cair, a equipe não conseguiu retomar o ritmo da apresentação, diminuindo o grau de dificuldade e a precisão nos exercícios - mesmo problema das equipes do Japão e da Ucrânia.

Os Estados Unidos cravaram a série ao som de Bon Jovi. Uma das mais aguardadas, a Bulgária deixou o melhor para o fim, assumindo a liderança da classificação. Egito e Azerbaijão fecharam a primeira parte da competição.

Segunda rotação

No conjunto misto, com arcos e massas, o Brasil entrou ao som de um remix de Carlinhos Brown, Daniela Mercury e DJ Vegas. Com uma performance sólida, sem erros graves e cravada, as brasileiras saíram satisfeitas do tablado, felizes com o desempenho, que rendeu uma nota de 37.800. A somatória final foi de 73.250.

Em mais uma apresentação marcada pela escolha da trilha sonora, Israel foi com um remix com vários sucessos de Britney Spears, em prova bem executada e sem falhas.

As atletas russas, favoritas ao ouro, fizeram mais uma performance sólida e, mesmo diminuindo a nota em comparação à primeira rotação, o somatório foi o suficiente para garantir a segunda colocação. Pouco depois, a Bulgária voltou a fazer uma prova quase perfeita, terminando em primeiro e surpreendendo ao passar as russas nas duas rotações.

A final da ginástica rítmica acontece neste sábado, às 23h.

"Infelizmente, na bola aconteceu um erro no final da série, mas estava tudo indo lindo, preciso e como a gente esperava. Aconteceu no final e conseguimos nos recuperar muito bem. No misto, conseguimos ir muito bem na nossa série com excelência e precisão, e estamos muito felizes. Passamos por muitas coisas até chegar aqui e junto com a Camila [Ferezin], nossa técnica, e a Bruna [Martins], nossa coreógrafa, nós cinco conseguimos nos superar. O sentimento é de muita felicidade, essa é a nossa primeira Olimpíada e somos muito novas, mas em Paris 2024, vamos com força total e, quem sabe, sair com uma medalha", disse Duda Arakaki.

Veja a classificação das eliminatórias da ginástica artística

Bulgária - 47.500 + 44.300 = 91.800
ROC - 45.750 + 43..300 = 89.050
Itália - 44.600 + 42.550 = 87.150
Israel - 44.000 + 40.650 = 84.650
China - 41.600 + 42.000 = 83.600
Ucrânia - 41.450 + 41.250 = 82.700
Japão - 40.400 + 39.325 = 79.725
Belarus - 36.000 + 43.650 = 79.650

Uzbequistão - 42.100 + 36.900 = 79.650
Azerbaijão - 36.700 + 37.650 = 74.350
Estados Unidos - 37.850 + 35.825 = 73.675
Brasil 35.450 + 37.800 = 73.250
Egito - 36.300 + 33.050 = 69.350
Austrália - 20.850 + 19.500 = 40.350