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Tênis de Mesa: Brasil perde para Coreia do Sul e cai na disputa por equipes

Hugo Calderano em ação pelo Brasil contra a Coreia do Sul no tênis de mesa - Adek Berry/AFP
Hugo Calderano em ação pelo Brasil contra a Coreia do Sul no tênis de mesa Imagem: Adek Berry/AFP

Colaboração para o UOL, de São Paulo

02/08/2021 04h40

Um verdadeiro 'baile de Coreia'. Ao contrário do que fez contra a Sérvia, nas oitavas de final do tênis de mesa masculino por equipes, quando venceu por 3 a 2 num duelo que durou quatro horas, o time brasileiro acabou sendo presa fácil para os adversários da fase seguinte. Na madrugada desta segunda-feira (2), os coreanos venceram por 3 a 0, em pouco mais de duas horas e se classificaram para as semifinais, sem necessidade de disputar o quarto e quinto jogos.

No primeiro confronto de duplas, Lee Sangsu e Joung Youngsik tiveram trabalho para vencer Gustavo Tsuboi e Vitor Ishy no terceiro set, fechado somente em 12 a 10. A partida durou apenas 30 minutos, sendo que o segundo set foi fechado em 11 a 2.

O segundo jogo da disputa, entre Hugo Calderano e Woojin, foi mais equilibrado, mas o brasileiro não conseguia impedir o crescimento do coreano na reta final das parciais. Perdeu por 3 a 0, mas vendendo caro cada set.

"A Coreia é uma equipe muito forte, a gente desde o início já sabia que seria difícil, ficamos o jogo todo sob pressão e foi difícil reagir. Eu não consegui colocar a mesma intensidade do individual, meu jogo é muito exigente, tentei, briguei até o fim mas não achei aquele extra que precisa pra ganhar dos melhores do mundo", destacou Calderano, sétimo do ranking.

O primeiro set vencido pelo Brasil veio somente no terceiro confronto, entre Tsuboi e Youngsik. Ele fez 11 a 8 no segundo set. Mesmo depois de sentir dores no braço e receber atendimento na beira da mesa, Tsuboi conseguiu empatar novamente e levou o jogo para o quinto set, mas acabou derrotado.

Cabeça erguida

Apesar da eliminação para os coreanos, os brasileiros mostraram que a modalidade está em ascensão e que, em Paris-2024, pode ir mais longe do que na edição de Tóquio. A esperança é que na próxima edição, a equipe esteja mais madura e pronta para surpreender.

"É difícil terminar a competição com essa derrota, viemos com o sonho e vontade de conquistar uma medalha mas acho que saímos de cabeça erguida porque foi um resultado histórico pra nós. Chegamos entre as 8 melhores equipes do mundo e é uma conquista muito forte", comentou Gustavo Tsuboi.

"Temos que sair de cabeça erguida, cumprimos nosso papel e nossa missão. Demos nosso melhor para conquistar o melhor resultado possível", finalizou.