Halterofilista pode se tornar a primeira transgênero nas Olimpíadas
A halterofilista Laurel Hubbard, da Nova Zelândia, está perto de se tornar a primeira mulher transgênero a competir em uma Olimpíadas. Segundo informações do jornal britânico "The Guardian", a atleta se classificaria para uma vaga na Olimpíada de Tóquio devido a mudanças nas regras.
A Nova Zelândia ainda não selecionou seus atletas para a competição. No entanto, uma fonte da Federação Internacional de Halterofilismo confirmou ao jornal britânico que a atleta se classificaria automaticamente na categoria superpesada de levantamento de peso. Isso porque, o Comitê Olímpico Internacional aprovou emendas às regras que aceleram as classificações devido à pandemia da covid-19 que forçou o cancelamento de muitas competições classificatórias.
Ela é elegível para competir nas Olimpíadas desde 2015, quando o COI emitiu novas diretrizes permitindo a qualquer atleta transgênero a competir como mulher, desde que seus níveis de testosterona estejam abaixo de 10 nanomoles por litro por pelo menos 12 meses antes de sua primeira competição.
No entanto, é possível que sua classificação gere controvérsias, já que há quem diga que ela se beneficiaria na competição feminina.
Desde que fez a transição, em 2012, a atleta de 43 anos vem se destacando nas competições e já ganhou uma medalha de prata no mundial de 2017.
A federação de levantamento de peso da Austrália tentou impedir Hubbard de competir nos Jogos da Commonwealth de 2018 na Gold Coast, mas os organizadores rejeitaram a medida.
A Olimpíada de Tóquio está prevista para começar em 23 de julho depois de ter sido adiada de 2020 para este ano devido à covid-19.
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