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Foto de alguns integrantes da equipe que foi aos Jogos de Antuérpia-1920

Esporte que chegou ao Brasil pelas mãos de imigrantes europeus no final do século 19, o tiro se desenvolveu principalmente no sul do país, onde foram fundados numerosos clubes de caça e pesca. Em 1899, foi criado no Rio Grande do Sul o Tiro Nacional, que tinha como finalidade desenvolver a prática do esporte em clubes. Em 5 de setembro de 1906 foi criada a Confederação do Tiro Brasileiro, que era subordinada ao exército.

Na década de 1910, dois importantes grupos de atiradores incentivaram o tiro no Rio de Janeiro. Um deles, liderado pelo tenente do exército Guilherme Paraense, fundou o Revolver Clube, em 1914. O outro, encabeçado por Afrânio Costa, implantou o estande de tiro do Fluminense Foot-Ball Club. Uma equipe formada por integrantes dos dois clubes formou a primeira delegação olímpica brasileira de tiro, que conquistou as primeiras medalhas para o Brasil.

Em 28 de novembro de 1947, foi fundada a Confederação Brasileira de Tiro ao Alvo, que passou a se chamar Confederação Brasileira de Tiro na década de 90, mudando novamente de nome em 1999, quando surgiu a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo.

Modalidade com grande força no início do século passado, o tiro deu ao Brasil a primeira medalha olímpica de ouro da história, conquistada por Guilherme Paraense, no tiro rápido, em Antuérpia-1920. Nas mesmas Olimpíadas, Paraense também foi bronze na pistola livre por equipes, competindo ao lado de Afrânio da Costa, Sebastião Wolf e Fernando Soledade. As duas provas foram disputadas ao mesmo tempo.

Sem o apoio financeiro da CBD, os medalhistas em 1920 não puderam defender suas conquistas em Paris-1924. Nos Jogos posteriores, o Brasil obteve bons resultados, mas jamais repetiu as medalhas. José Salvador Trindade foi quinto na carabina deitado em Berlim-1936, enquanto Severino Moreira teve dois oitavos lugares na mesma arma em Helsinque-1952 e Melbourne-1956. Atual presidente da Confederação Brasileira de Tiro, Durval Ferreira Guimarães foi oitavo, também na carabina deitado, em Montreal.

Os últimos bons resultados obtidos pelos brasileiros foram em Los Angeles-1984. Dolival Nobre ficou em quarto lugar no tiro rápido, e Débora Srour foi a melhor brasileira na história dos Jogos, terminando em sétimo na pistola livre. Em Atlanta-1996, o Brasil teve apenas um representante, Jean Labatut, que ficou em 19º na fossa olímpica, enquanto em Sydney-2000 o Brasil passou em branco, não levando ninguém.

Os atiradores Maurício Mingone, na carabina de ar, e Paulo Anísio Santana Lyrio, na fossa dublê, haviam conquistado na Justiça o direito de participar das Olimpíadas, graças a um mandado judicial impetrado na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra o COB (Comitê Olímpico Brasileiro). A entidade, porém, ganhou o recurso e vetou a participação dos atiradores, já que eles não tinham conquistado as vagas nos torneios classificatórios.

Para Atenas-2004, o único brasileiro garantido é Rodrigo Bastos, que conquistou seu lugar na fossa olímpica durante os Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, quando foi medalha de prata.


  Quadro da modalidade
  País Total
  1º CHN 4 2 3 9
  2º RUS 3 4 3 10
  3º ALE 2 1 0 3
 23º BRA 0 0 0 0

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Depois da 14ª colocação, Rodrigo Bastos é o primeiro atleta a voltar para o Brasil
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