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Carolina e Isabela de Moraes são as representantes brasileiras do nado sincronizado nos Jogos de Atenas
| As gêmeas univitelinas Carolina e Isabela de Moraes terão pela segunda vez consecutiva a tarefa de defender o Brasil na competição olímpica de nado sincronizado. Em Sydney-2000, as irmãs conseguiram dois feitos históricos. Além de terem ficado em 12º lugar - melhor posição já alcançada por um dueto nacional em Jogos -, foram a primeira dupla brasileira a chegar numa final olímpica.
Quatro anos se passaram e, em Atenas, as esperanças são mais ambiciosas que uma final olímpica. Carolina e Isabela acreditam numa medalha de bronze. Segundo o dueto, todas as outras meninas estão num mesmo nível e quem estiver melhor no dia da apresentação subirá no pódio.
"Com exceção da Rússia e do Japão, que estão num nível acima de todo mundo, a gente pode nadar de igual para igual com qualquer dueto em Atenas. Espanha, Estados Unidos, Canadá são todos fortes, mas não estamos atrás de nenhum", conta Carolina.
Na prática, Carolina e Isabela não mostraram ainda que podem subir no pódio olímpico. No Mundial de Barcelona, no ano passado, ficaram na modesta 13ª posição e no Pré-Olímpico de Atenas, realizado em abril deste ano, melhoraram apenas uma colocação.
Mas para conseguir tal feito, Isabela - mais velha por cinco minutos - explica que elas precisam vencer a resistência que os árbitros têm em relação ao Brasil - sem tradição no esporte. "Se o juiz não conhece o país, não dá nota mesmo. Mas estamos mudando isso com nossos resultados".
Para alcançar a medalha, as brasileiras apostam no cancioneiro nacional. Assim como em Sydney, quando se apresentaram ao som de forró e xaxado, o dueto competirá em Atenas ao som do rap e do funk nacional.
"Serão duas coreografias em Atenas. Uma de 2min30, com elementos obrigatórios, terá trechos de Funk'n Lata e Marcelo D2. Já a rotina livre será ao som das músicas clássicas de Tchaikoviski e Mozart", explica Carolina.
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