| Giovane |  |  |  Nome completo: Giovane Farinazzo Gavio
Data de nascimento: 07/09/1970
Local de nascimento: Juiz de Fora (MG)
Altura: 1,96 m
Peso: 89 kg
Residência: Florianópolis (SC)
Clube: Unisul
Posição: ponta
Participações em Olimpíadas: Barcelona-1992 (ouro), Atlanta-1996, Sydney-2000, Atenas-2004 (ouro)
Campanha em Atenas ouro
Principais conquistas: ouro em Barcelona-1992 e Atenas-2004, campeão mundial (2002), da Copa do Mundo (2003) e da Liga Mundial (1993, 2001, 2003 e 2004)
| | "Só não vou ser tri olímpico porque não tem jeito. A gente é velhinho, não dá mais pra jogar. A molecada está voando" | Aos 33 anos, Giovane fez sua despedida da seleção em Atenas. Saiu da Grécia como um dos jogadores mais premiados da história do vôlei.
Remanescente do time que conquistou o ouro em Barcelona-1992, assim como Maurício, ele entrou para a seleta galeria dos bicampeões olímpicos do Brasil. Ela inclui, além dos dois jogadores de vôlei, os velejadores Robert Scheidt, Torben Grael e Marcelo Ferreira, e o triplista Adhemar Ferreira da Silva.
Um dos maiores ícones da primeira "Geração de Ouro", Giovane esteve ainda nos Jogos de Atlanta-1996 (quinto lugar) e Sydney-2000 (sexto).
O mineiro alcançou o sucesso atuando pelo Banespa. No começo da década de 90 transferiu-se para o voleibol italiano passando por três times - Ravena, Padova e Cuneo. Após a temporada de 1996 decidiu deixar as quadras e iniciou a carreira no vôlei de praia, ao lado do companheiro de seleção Tande. O sonho de ir às Olimpíadas na nova modalidade não deu certo: a dupla não conseguiu bons resultados no Circuito Mundial, o que deixava os dois jogadores sem chances de se classificarem para Sydney.
Giovane foi radical e decidiu voltar às quadras para disputar sua terceira Olimpíada. As portas da seleção, já renovada, foram abertas para ele. Mas o consagrado ponta muitas vezes ficou na reserva. Ainda assim conseguiu se tornar um dos líderes do grupo na conquista do Mundial-2002 e de outros três títulos da Liga Mundial (2001, 2003 e 2004), que se somaram ao que havia conquistado em 1993 com os companheiros da "Geração de Ouro".
Em 2003, atuando como titular da equipe, foi premiado como o melhor atacante da Copa do Mundo. Seguiu no time-base na Liga de 2004, mas uma contusão o tirou da final, contra a Itália. A partir daí, Giba se firmou entre os titulares. Em Atenas, Giovane foi chamado à quadra apenas em trechos da maioria das partidas, mas também foi um dos líderes do grupo nos bastidores.
Fora da seleção, Giovane continuará nas quadras brasileiras: a partir de setembro vai atuar pelo Unisul, em Florianópolis. | Como o UOL Esporte noticiou | | | |
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