Tirando as medalhas de Robert Scheidt, na classe Laser, e Torben Grael e Marcelo Ferreira, na Star, e o quarto lugar de Bimba na Mistral, os outros brasileitos tiveram uma participação discreta na vela, o esporte que mais deu medalha para o país nas Olimpíadas.
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Fonseca e Link na classe 49er |
Na classe 49er, André Fonseca e Rodrigo Link terminaram na sexta colocação. A dupla começou bem, e brigou por medalhas até a metade da disputa. Mas a partir da sétima regata os brasileiros perderam rendimento e deram adeus à chance de pódio. (
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Situação parecida viveram Bernardo Arndt e Alexandre Paradeda na classe 470. Os brasileiros, que começaram bem e permaneceram entre os cinco primeiros colocados na primeira metade da disputa em Atenas, caíram de rendimento a partir da sexta etapa, se distanciando dos líderes. No final, terminaram em oitavo lugar. (
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Na classe Finn, uma das mais prestigiadas, João Signorini não foi páreo para o britânico Ben Ainslie. Enquanto o algoz de Robert Scheidt em Sydney-2000 ganhou o título na nova categoria, o brasileiro fez uma competição regular e acabou apenas em décimo lugar.
Aos 27 anos, o velejador carioca fez em Atenas sua estréia em Olimpíadas. Conhecido no meio da vela como "Joca", Signorini passou boa parte da carreira competindo na Laser, a mesma classe de Robert Scheidt. Há dois anos, decidiu mudar para a Finn, onde viu uma oportunidade de ser o representante brasileiro na Grécia. Com mais experiência, deve ser nome brasileiro para futuras Olimpíadas. (
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Nas outras classes, os brasileiros ficaram muito longe das primeiras colocações. Maurício Santa Cruz e João Carlos Jordão terminaram a competição olímpica da classe Tornado na 17ª colocação entre 17 embarcações (
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