Nas duplas, ao lado de Hugo Hanashiro, foi um pouco melhor, vencendo dois sets. Mesmo assim, foi eliminado pelos alemães Lars Hielscher e Joerg Rosskopf.

Hoyama começou a "brincar de pingue-pongue" nos intervalos da escola japonesa União Cultural Nipo-Brasileira. Aos 7 anos de idade, foi levado por um amigo para treinar no clube Palestra e nunca mais parou, se tornando um dos principais atletas brasileiros de todos os tempos.

O técnico Maurício Kobayashi logo descobriu um talento especial no garoto canhoto, que não demorou para começar a conquistar um título atrás do outro. Aos 16 anos, Hoyama passou nove meses no Japão, treinando com os melhores do país asiático para aperfeiçoar seu jogo. Ele ainda jogaria na Suécia e na Bélgica ao longo de sua carreira.

Sua primeira grande vitória aconteceu em 1991, nos Jogos Pan-Americanos de Havana, quando derrotou o então número um do país Cláudio Kano e conquistou a medalha de ouro no torneio individual. Era a primeira de uma série de oito, completada em Santo Domingo-2003, que o transformou no brasileiro mais vencedor da história do Pan ao lado do nadador Gustavo Borges.

Hoyama fez sua estréia em Olimpíadas em Barcelona-1992. Quatro anos depois, conquistou o melhor resultado do tênis de mesa brasileiro no evento ao ficar com o nono lugar individual. Em Sydney-2000, caiu na terceira rodada em simples e na segunda nas duplas, jogando ao lado de Carlos Kawai.

Apesar de não ter conseguido bons desempenhos em Olimpíadas, Hoyama marcou seu nome na história do esporte brasileiro devido aos Jogos Pan-Americanos. Em cinco edições, conquistou um total de oito medalhas de ouro, um recorde brasileiro igualado somente pelo nadador Gustavo Borges.

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