Os brasileiros, que esperavam chegar à final B, ficando entre os doze melhores barcos da categoria no mundo, não conseguiram alcançar nem mesmo a final C, ficando em 19º lugar no geral, à frente apenas das tripulações de Hong Kong e do Uzbequistão.

Remador desde os 12 anos de idade, e natural do Rio de janeiro, ele conseguiu a classificação durante o Pré-olímpico da modalidade, disputado em El Salvador.

Para poder competir no skiff duplo peso leve, teve que perder 14 kg. Júnior foi recompensado, já que esta era a primeira vez que o Brasil classificava esta embarcação para uma edição dos Jogos Olímpicos.

Ele rema ao lado Gomes há quase dez anos. Antes da vaga, a maior glória para esta dupla era a medalha de prata no Pan-Americano de Santo Domingo, quando perderam o ouro por apenas 37 centésimos de segundo para os cubanos.

Júnior diz que esta derrota foi crucial para agora lutarem ainda com mais vontade pela vaga olímpica. Formado em Administração de Empresas, até este ano, ele tinha que se dividir entre os treinos e a faculdade, mas sempre priorizando o remo.

Atleta do Vasco desde 1997, quando deixou o Botafogo, Júnior conta que se interessou pelo esporte por curiosidade, já que morava de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, e sempre assistia aos treinos de remo ali realizados.

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