Carlos Honorato | | | Nome completo: Carlos Eduardo Honorato
Data de nascimento: 09/11/1974
Local de nascimento: São Paulo (SP)
Altura: 1,75 m
Peso: 90 kg
Residência: Taboão da Serra (SP)
Clube: A.D. São Caetano/SP
Categoria: Médio
Participações em Olimpíadas: Sydney-2000 e Atenas-2003
Campanha em Atenas: eliminado nas quartas-de-final
Principais conquistas: medalha de prata em Sydney-2000; bronze no Mundial do Japão-2003 e nos Jogos Pan-Americanos-2003.
| "Queria muito levar o ouro para minha esposa, Solange. Esse presente que vou ter de adiar. Sei que vou estar com 33 anos (em Pequim-2008), mas enquanto me sentir jovem vou seguir lutando." | Carlos Eduardo Honorato chegou aos tatames de Atenas temido por todos os adversários, apontado pela FIJ (Federação Internacional de Judô) como o mais completo e perigoso da categoria e declarando não se contentar com nenhum metal menos nobre do que o ouro.
Queimou a língua, mostrou apatia e decepcionou a todos ao cair diante de dois rivais inexpressivos internacionalmente, de países sem tradição nenhuma no judô -nas quartas-de-final, o britânico Winston Gordon o mandou para a repescagem, em que o australiano Daniel Kelly o alijou até da disputa do bronze.
Nem a chave Honorato pôde culpar. Seus adversários mais temidos estavam na parte de baixo da chave. Sem ver a pegada, que sempre foi sua característica, ninguém ficou com dó ou procurando desculpas para o vice-campeão olímpico e bronze no Mundial de Osaka-03. "Foi muito aquém da expectativa e muito abaixo do que poderia fazer, até porque foi favorecido pelo sorteio. Lutou muito mal contra o mongol (Tsend-Ayush Ochirbat, nas oitavas-de-final) e pior ainda contra o inglês", afirmou Ney Wilson, chefe da equipe brasileira.
Até chegar às competições importantes, Honorato precisou se apaixonar pelo judô. E, segundo o próprio atleta, não foi nada fácil. No começo, ele treinava apenas por obrigação dos pais, que o não queriam nas ruas da Vila Sônia, bairro da zona oeste de São Paulo. O gosto pelos campeonatos surgiu por causa do prazer de ficar um tempo longe do controle dos pais. Entre um ippon e outro, Honorato aproveitava para bagunçar e curtir os amigos. Aos 16 anos, o judoca percebeu que poderia levar o esporte mais a sério e chegar até o topo. Como o UOL Esporte noticiou | | | | |