Marcão chegou como o principal goleiro da seleção, mas deixou Atenas ofuscado por Alexandre. O jogador, porém, não fez feio na Grécia. No último jogo, contra a Islândia, por exemplo, defendeu 60% das bolas que foram em sua direção e, no final da partida, pegou bolas importantes que quase levaram a um empate brasileiro. Goleiro da Metodista/São Bernardo, ele fez parte do time que conquistou o ouro no Pan de Santo Domingo-2003. No fim do ano passado, sofreu uma cirurgia no joelho e teve que correr contra o tempo para estar em Atenas e estrear em olimpíadas.
Experiente, ele já atuou em quatro mundiais pelo Brasil (1997, 1999, 2001 e 2003) e também participou da conquista da prata no Pan de Winnipeg. Em clubes, coleciona seis títulos da Liga Nacional.
A estréia sob as traves aconteceu casualmente: quando jogava handebol pelo colégio, o goleiro de sua equipe faltou e Marcão foi chamado a substituí-lo. Descobriu que tinha reflexos rápidos e decidiu fazer carreira na posição.