O ponta-esquerda Helinho foi um dos principais definidores do Brasil em Atenas. Jogando na ponta-esquerda, ele foi bastante acionado e terminou como o terceiro artilheiro da seleção, com 17 gols nas seis partidas. Jogador da Metodista/São Bernardo, ele foi revelado nos Jogos da Primavera, uma competição escolar estadual no Sergipe. Os jogos, uma oportunidade dos estudantes se reunir, servia também para revelar atletas não só do handebol, mas também de futsal e vôlei. "Há uns 5 ou 6 anos acabaram com esses jogos e o handebol perdeu um pouco de espaço. Mas soube que existe a possibilidade de se retomar os jogos e aumentar o incentivo ao esporte no estado", comemora, orgulhoso, um dos representantes do Sergipe na seleção.
Helinho tem como principal conquista na carreira o ouro no Pan de Santo Domingo-2003. Ele também esteve no Pan de Winnipeg (prata) e nos três últimos Mundiais (1995, 1999 e 2003), mas só agora estreou em Olimpíadas.
Destacado pela habilidade para fazer gols e a velocidade na quadra, o jogador conheceu o handebol em 1982, nas escolinhas do Sesi, em Aracaju. Foi levado pelos irmãos, que já praticavam. Na época ele também fazia atletismo e jogava basquete e vôlei.
De Sergipe, Helinho foi para o Paraná, em 1991, e um ano depois se mudou para São Paulo, onde vive desde então. Quando se aposentar, o ponta quer dar aulas de handebol e também ser delegado de polícia.