Com 40 gols em sete jogos, Chicória foi a artilheira do Brasil em Atenas e a quarta do torneio olímpico. Também foi a segunda atleta nos Jogos a obter mais bloqueios.
Aline virou Chicória na década de 80, uma homenagem à personagem do desenhista Daniel Azulay. "Depois de ver que não levava jeito para o vôlei", como ela mesmo diz, Chicória começou no handebol com 13 anos. No começo, achava o esporte "bruto", mas com seis meses na modalidade, a jogadora foi convocada para a seleção carioca e não parou mais. Participou da conquista das duas medalhas de ouro no Pan. Em Winnipeg-1999 esteve no time que com a vitória obteve a inédita vaga para as Olimpíadas de Sydney-2000, onde terminou em oitavo lugar. Quatro anos depois, a jogadora participou da conquista do bicampeonato, em Santo Domingo, quando foi artilheira da competição e ali marcou seu centésimo gol pelo Brasil.
As jogadas de força e o arremesso são os pontos fortes desta carioca, que atualmente defende o Mauá/São Gonçalo, depois de uma breve passagem por Portugal. No intervalo de competições da temporada 2003/2004 ela atuou no time da cidade de Lagos, o Gil Eanes, ao lado da colega de seleção Dara. Apesar de o Campeonato Português ter um nível inferior ao Brasileiro, a atleta gostou da experiência na Europa. Por enquanto, porém, não pensa em voltar para lá.
Em 2003 viveu sua melhor fase em clubes: venceu a Liga Nacional com o Mauá. Ela estreou na seleção brasileira adulta em 1998.