Ana Amorim é integrante da nova geração do handebol feminino. Em Atenas, porém, não foi muito usada pelo técnico Alexandre Schneider. Aos 21 anos e em sua primeira Olimpíada, ela jogou como titular na última, e mais importante, partida do Brasi, contra a China. Marcou dois gols no jogo que deu à equipe a sétima colocação. Nas categorias de base, a armadora coleciona três títulos sul-americanos. Em 99, conquistou o campeonato cadete. Em 2000 e 2002, integrava a seleção júnior que contquistou os títulos. Além disso, tem dois títulos do Pan-Americano da modalidade, conquistados num mesmo ano: em 2000, foi campeã júnior e juvenil.
A catarinense de Blumenau começou a jogar aos dez anos. Com 15, pensou em abandonar a modalidade porque "achava que não estava dando certo". Resolveu insistir e no mesmo ano foi chamada para a seleção juvenil. Nunca mais parou. Competindo paralelamente como júnior, foi um dos destaques do Brasil na disputa do Sul-Americano: terminou como artilheira, com 28 gols.
No Mundial Júnior, na Hungria, Ana participou da equipe que conseguiu outro feito no handebol feminino nacional: venceu a Dinamarca por 25 a 24. Foi a primeira vez que uma seleção brasileira derrotou uma equipe européia.
Sua atuação na competição chamou a atenção de várias equipes européias e ela acabou contratada pelo Eurostandard, da Macedônia, que já foi campeão.
A irmã mais nova de Ana, Eduarda, também joga handebol e segue os passos da mais velha. Já deixou a casa dos pais, em Blumenau -joga em São Caetano- e faz parte das seleções brasileiras de base.