Sair de casa para morar longe dos pais já difícil. Para jogar futebol, então, ainda mais. A dificuldade aumenta ainda mais se você é uma mulher tentando "jogar bola" em um país como o Brasil, onde o futebol feminino não tem o menor apoio. Mesmo assim, Renata Costa, a Kóki, continua levando a vida com a bola nos pés. Depois de passar pelas cidades de Londrina e Maringá, no Paraná, e Marília, no interior de São Paulo, ela está sem clube e voltou para casa, em Assaí.
Como acontece com a maioria das jogadoras brasileira, Renata Costa descobriu o futebol jogando com os meninos de sua rua. Dos seus primeiros chutes, quando tinha oito anos, a novata chegou ao Grêmio Maringá, seu primeiro clube, onde apurou suas principais características: marcação forte e proteção à zaga.
Atualmente está sem estudar, mas quando se aposentar pretende cursar fisioterapia e seguir a atuar na área esportiva.