A ala-pivô Leila foi a grande aposta de Antonio Carlos Barbosa na seleção. Ele até tirou Cíntia Tuiú da equipe titular para abrigar a jogadora. Em Atenas, ela foi importante para a seleção, dando mais mobilidade à equipe do que a antiga titular. Na estréia, por exemplo, deu três tocos contra o Japão. Aos 29 anos, ela está longe de ser uma revelação, mas está voltando agora a jogar basquete. Em 2003, ela voltou às quadras depois de três anos parada.
No Pan-Americano de Winnipeg, em 1999, ela contundiu seriamente o joelho. Passou por uma operação e ficou três anos em recuperação. Teve problemas para pagar o tratamento e até processou o COB (Comitê Olímpico Brasileiro). No ano passado, ela voltou às quadras. Jogou apenas seis partidas pelo Santo André, seu clube na época, e foi convocada para a seleção.
Irmã de Marta, ao lado de quem conquistou a medalha de prata em Atlanta-1996, Leila tem mais dois irmãos jogadores de basquete: Márcia e Jefferson. A ala, que irá dividir com Silvinha a missão de ser reserva da estrela Janeth, viveu altos e baixos em sua carreira. Ela foi a revelação da seleção brasileira no Mundial de 1994 e foi importante na conquista da prata em 1996. Em 1999, porém, teve vários problemas com a seleção, chegou a ser cortada, mas foi convocada para o Pan, onde começou a pior fase de sua vida.