Única remanescente das irmãs Luz na seleção brasileira, (Silvinha e Cíntia já defenderam o Brasil), a ala-armadora Helen, de 32 anos, se prepara para sua segunda Olimpíada. Em Sydney, com sua precisão nos arremessos de três pontos, ela foi uma das responsáveis pela medalha de bronze do Brasil, batendo as russas nas quartas-de-final. Em Atenas, porém, ela não repetiu a atuação. Helen arremessou pouco de longe e cometeu vários erros em momentos chave de partidas importantes, como o terceiro quarto da partida contra a Rússia, que valia a medalha de bronze.
No Pré-Olímpico do México, perdeu a posição de titular para a jovem Iziane, mas o técnico Barbosa terá de quebrar a cabeça para definir quem começará as partidas em Atenas. Armadora de origem, ela é normalmente deslocada para a lateral pelo treinador, admirador da precisão da jogadora na linha dos três pontos. Mas, com a lesão de Jacqueline, cortada antes do início da preparação para os Jogos, Helen deve ser usada mais em sua posição original.
A atleta chega a Atenas com muita experiência internacional. Depois de Sydney, ela deu uma verdadeira volta ao mundo. Jogou no Washington Mystics, da WNBA, no basquete da Espanha e até na Rússia, onde enfrentou o frio de menos 30 graus na Sibéria para defender o Dynamo Novoribsky. Na próxima temporada, volta à Espanha, para defender o Barcelona.