Érika é a versão feminina do norte-americano Dennis Rodman, que brilhou na NBA. A pivô tem nove tatuagens e cinco piercings espalhados pelo corpo. Em quadra, ela não abandona o estilo agressivo e é uma força dentro do garrafão. Uma das caçulas da seleção brasileira, ela foi bastante útil pelo técnico Antonio Carlos Barbosa em Atenas, com médias de dez minutos de jogo, 7,8 pontos e 3,7 rebotes. Ela foi mais usada que sua "colega" de garrafão Kelly.
Érika começou a jogar basquete na Vila Olímpica da Mangueira. No começo, não gostava do esporte, achava o jogo muito masculino. Aos poucos, porém, foi conquistada pela bola laranja. Érika deixou de lado o atletismo, que também praticava na Mangueira.
Aos 22 anos, ela não chega a Atenas sem experiência. Vice-campeã mundial sub-21 em 2003, ela já jogou na Espanha e nos Estados Unidos, onde foi bicampeã da WNBA com o Los Angeles Sparks. No Brasil, ao lado de Janeth, em 2002 ela conquistou o Campeonato Nacional e foi uma das melhores jogadoras da competição. Ela e Kelly são as apostas de Barbosa para o futuro da seleção dentro do garrafão.