Até 2003, Cíntia Tuiú e Alessandra formavam as "Torres Gêmeas" da seleção. Em Atenas, porém, o técnico Barbosa mudou isso. Cíntia ainda ajudou a equipe, mas perdeu a condição de titular para Leila. Nas Olimpíadas, sua principal contribuição foi na defesa, principalmente com tocos: foi a quarta melhor do torneio na estatística, com nove. Tuiú começou a jogar basquete aos 11 anos, influenciada pela sua irmã. Paulista, começou a jogar basquete em um time bancado pela prefeitura de Mauá. O sucesso, porém, fez com que a jogadora se tornasse uma nômade das quadras. Até os 23 anos, ela já tinha passado por Piracicaba, Campinas, Osasco e Guarulhos.
Em 1998, com a crise do basquete feminino brasileiro, Cíntia ficou sem time. A solução foi o exterior. A medida, considerada desesperada pela jogadora, acabou sendo muito importante para sua carreira. Jogou cinco anos na Itália, passou pela WNBA e neste ano atuou na República Tcheca, para onde nunca mais voltará. O contato com tantas maneiras diferentes de jogar basquete fez a pivô crescer em quadra e evoluir muito seu jogo.