Adrianinha perdeu a condição de titular da seleção brasileira em Atenas, mas deve recuperá-la em breve. Poucos dias antes do embarque para a Grécia, a armadora sofreu uma pequena intervenção cirúrgica no pé. Mesmo assim, aproveitando a inconstância de Helen, responsável pela armação do Brasil nas Olimpíadas, a "baixinha" esteve em quadra em momentos decisivos na Grécia. A jogadora é uma das queridinhas do técnico Antonio Carlos Barbosa na seleção. Com 1,68 m de altura, ela é a voz do técnico dentro de quadra. Dá broncas e comanda as outras jogadoras. Até as pivôs, com mais de 1,90 m, obedecem aos seus gritos.
Jogadora de basquete desde os 13 anos, em 1997 ela foi eleita a melhor jogadora do Mundial Juvenil de 1997, realizado no Brasil. Depois disso, Adrianinha ganhou Barbosa como fã e foi ele, em 1996, que a colocou pela primeira vez como titular de uma equipe adulta.
Na seleção, ela virou titular em 2002, após o Mundial da China, quando a então dona da posição, Claudinha, anunciou que não defenderia mais o Brasil. No Pan-Americano de 2003, na República Dominicana, aproveitou as ausências de Helen e Janeth para brilhar na seleção. Foi também importante no Pré-Olímpico, do México. Há cinco anos ela joga no basquete europeu e ainda disputou duas temporadas da WNBA.