O marchador Mário José dos Santos Júnior chegou a Atenas como o mais provável candidato do Brasil a "surpresa" na prova dos 50 km. Prata no Pan-Americano de 2003, Mário não conseguiu repetir o bom desempenho nos Jogos Olímpicos (leia mais). Cansado, o marchador precisou de 4h20min10s para completar a distância, cerca de 40min a mais que o vencedor Robert Korzeniowski. O paulista aprendeu o que era a marcha atlética minutos antes de competir pela primeira vez na modalidade. O menino de 13 anos observou os companheiros dando os passos diferentes durante o aquecimento, e imitou o estilo na prova. Chegou em sétimo e abraçou de vez a marcha.
Depois de deixar Cubatão para treinar em Santo André, Mário começou a se destacar na prova. A pouca tradição do Esporte em São Paulo não atrapalhou a evolução de Mário, que chegou rapidamente ao topo, com boas classificações em torneios nacionais e internacionais.
Em 2000, Mário dos Santos mudou-se para Blumenau, centro de excelência na marcha atlética brasileira, e passou a treinar com Sérgio Galdino e o técnico João César Sendeski. Nesta fase, conquistou o resultado mais expressivo da modalidade no país: a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo-2003.
Mário foi para Atenas acompanhado de sua namorada, a também marchadora Alessandra Picagevicz, que participou da prova dos 20 km.
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