Veterano da equipe de barreiristas do Brasil, Márcio Simão de Souza é dono também da marca mais expressiva do país na modalidade: em feito inédito, o atleta classificou-se para a final do Mundial de Paris, em 2003. Quinto colocado naquela prova, Márcio não conseguiu repetir o bom desempenho nas Olimpíadas. O barreirista ficou em 19º e não conseguiu se classificar para a semifinal (leia mais) da prova. Márcio, no entanto, se disse satisfeito em ter conseguido fazer um bom tempo (13s43) na primeira fase.
Nos treinos, os colegas preferem chamar Márcio de "PD". O apelido, explica o próprio atleta, vem dos tempos em que ele usava cabelo estilo "black power". "Era uma 'carapaça' quase à prova d'água, não molhava nada quando eu ia nadar", conta. De "prova d'água" veio o apelido.
Para chegar à Olímpíada, o caminho de Márcio foi o mais duro de todos os atletas da delegação brasileira. Quatro brasileiros confirmaram índice nos 110 m com barreiras, mas o COI só permite a inscrição de três compatriotas por prova.
O primeiro revés foi ver seu recorde sul-americano, marcado em 1999, ser superado pelo colega Redelén dos Santos. Até aí, as vagas ainda estavam indefinidas. A grande derrota veio em junho: Márcio foi mal no primeiro desempate, o Troféu Brasil de atletismo, que dava duas vagas para os atletas com índice, e só conseguiu garantir a passagem em 11 de julho por ter conseguido melhor tempo que Anselmo Gomes, seu adversário direto.
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