Francine Niyonsaba, do Burundi, ganhou a medalha de prata nos 800 metros na Rio-16, mas foi obrigada a se adaptar para seguir disputando as Olímpiadas.
Ramsey Cardy/Sportsfile via Getty Images
Assim como a campeã Caster Semenya, Niyonsaba foi diagnosticada com hiperandrogenia, o que significa que ela tem nível de testosterona maior do que a maioria das mulheres. A associação internacional de atletismo deu três opções a mulheres como ela...
Ezra Shaw/Getty Images
Ou Niyonsaba se submetia a um tratamento hormonal ou mudava para categorias, onde, em tese, o nível diferente de testosterona daria menos vantagem competitiva. Ou que ela competisse com homens.
Ulrik Pedersen/NurPhoto via Getty Images
Em junho, Nyonsaba disputou suas primeiras provas de 5.000 metros. Ela não apenas garantiu a vaga olímpica, como também quebrou o recorde do Burundi.
Stephen Pond/Getty Images for IAAF
Claro que não escolhi nascer assim. O que eu sou? Eu fui criada por Deus. Se alguém tiver alguma pergunta, pode perguntar a Deus."
Francine Niyonsaba
Stephen Pond/Getty Images for IAAF
A burundiana também se classificou nos 10.000 metros e já disse que, se for preciso, pode correr até maratonas para manter sua carreira olímpica.
Tony Marshall/Getty Images
Já Caster Semenya também tentou a sorte em provas de longa distância, mas não conseguiu o índice para Tóquio. Ambas as atletas consideram o regulamento da associação de atletismo discriminatório.