UOL Esporte Natação
 
30/07/2009 - 09h00

Cielo testa favoritismo e aceleração contra Bernard em Roma

Mariana Lajolo
Da Folhapress
Em Roma (Itália)
César Cielo, 22, ainda não mostrou seu melhor no Mundial de Roma. Pelo menos é isso que avisa o próprio nadador.

Ele chega à decisão dos 100 m livre, nesta quinta-feira, com a melhor marca obtida na piscina do Foro Itálico. Na abertura do revezamento 4 x 100 m, ficou a apenas 0s04 do recorde mundial.

EFE
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Nas eliminatórias da prova, porém, não venceu nenhuma série. Nesta quarta, na semifinal, terminou com o segundo tempo.

"Deu para dar uma desacelerada no final para amanhã [hoje] chegar acelerado e conseguir tirar o melhor resultado possível", afirmou o atleta.

"Espero baixar meu melhor tempo, não quero repetir essa marca", completou Cielo.

Seu principal adversário será o francês Alain Bernard, dono do tempo mais rápido deste ano (46s94). A marca não foi considerada recorde mundial porque ele usou um traje que não havia sido aprovado. Agora, desfila a peça em Roma.

No duelo em Pequim-2008, Bernard levou a melhor. Cielo fazia sua estreia na Olimpíada e em uma prova que não é sua principal especialidade. Foi bronze. Poucos dias depois, estava no topo do pódio dos 50 m livre, com Bernard em terceiro.

A final dos 100 m livre em Roma terá também a presença de Nicolas Oliveira, maior zebra da prova. Especialista nos 200 m livre, nem ele acreditava no seu tempo: 47s88, o quarto melhor entre os finalistas.

A performance foi tão impressionante que chamou a atenção da imprensa internacional. Nesta quarta à noite, jornalistas queriam saber até o tamanho do pé do atleta. Nicolas tem 21 anos e 1,95 m.

"Eu havia dito que não era impossível [chegar à final]. Eu não tinha nada a perder, ainda estou assustado", disse ele.

Pela manhã, Nicolas havia dito que precisaria fazer a prova da sua vida para se classificar.

"Acho que foi bem perto disso. Às vezes acontecem umas coisas que não têm explicação, você está iluminado."

Finalistas
Thiago Pereira fez nesta quarta o sexto tempo nas semifinais dos 200 m medley, 1min57s35, na série mais fraca. "Na final, não tem estratégia. Tenho de passar forte em todos os estilos", afirmou Thiago.

Fabíola Molina também terá a chance de buscar uma medalha nos 50 m costas. "Fico muito agradecida de, com 34 anos, ainda estar disputando contra as melhores do mundo", afirmou ela, que bateu o recorde sul-americano (27s70).

Na mesma série da brasileira, a russa Anastasia Zueva estabeleceu o novo recorde mundial (27s38).

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