UOL Esporte Natação
 
29/10/2008 - 13h09

Rebeca Gusmão admite ir para a luta livre em caso de banimento

Do UOL Esporte
Em São Paulo
Mesmo depois que foi banida pelo Painel de Doping da Fina (Federação Internacional de Natação) em setembro, a nadadora Rebeca Gusmão encontrou no futebol uma alternativa para continuar no esporte. Outras modalidades, como o rúgbi e o judô, já foram recomendadas à atleta tendo em vista o seu porte físico. Agora, quem está de olho nela é a academia de luta livre Gigantes do Ringue.

Alan Marques/Folha Imagem
Ameaçada de ser banida do esporte, Rebeca Gusmão pode ir para a luta livre
Craig Lassig/AFP
Ela chegou a ser comparada com a norte-americana Chyna, sucesso nos ringues
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"O físico de Rebeca Gusmão tem tudo a ver com o nosso negócio", declarou o técnico Michel Serdan, de 65 anos, que chefia a tradicional academia. Em entrevista ao jornal "Diário de S. Paulo, o treinador comparou Rebeca à ex-lutadora norte-americana Joane Laurer, conhecida como Chyna.

"Esta lutadora foi um verdadeiro fenômeno nos Estados Unidos e lembra muito a Rebeca", disse um empolgado Serdan. "Mulher na luta livre sempre é um sucesso", confirma o técnico.

Rebeca aguarda o resultado do julgamento da Corte Arbitral do Esporte (CAS), que vai decidir se a atleta será mesmo banida do mundo esportivo devido ao doping. Embora otimista em relação à absolvição, Rebeca também se empolgou com a idéia: "Gosto muito de esportes de combate e não descartaria experimentar a luta livre", afirmou ao Diário.

O ringue seria uma boa alternativa para Rebeca caso ela seja realmente banida pela CAS. "A luta livre não é oficialmente um esporte, é entretenimento e vive da imagem, então a Rebeca seria muito bem vinda", atesta o técnico Serdan. Rebeca concorda: "Sei que nos Estados Unidos a luta livre é algo muito valorizado. Gosto de coisas novas", comentou.

Mas, enquanto isso, Rebeca se concentra para voltar à forma e compor o ataque do Ascoop, time de Brasília que disputa a partir de 4 de dezembro a Liga Nacional de Futebol Feminino. Já Serdan vê na ex-nadadora uma oportunidade para retomar o sucesso que a modalidade fez até os anos 80, através do programa Telecatch.

"Tenho um grupo de 40 lutadores e algumas mulheres. Enquanto não voltamos à televisão, fazemos shows em ginásios de cidades que nos convidam. Nunca aparecem menos de três mil pessoas", completa Serdan.

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