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Em crise financeira, natação só garante oito atletas no Mundial de 2017

Alberto Estévez/EFE
Imagem: Alberto Estévez/EFE

Do UOL, em São Paulo

23/11/2016 11h25

Sem saber se terá o contrato de patrocínio dos Correios renovado para o próximo ano, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos anunciou que, por ora, só levará oito nadadores para o Mundial de Budapeste, que será realizado entre 14 e 30 de julho de 2017.

A decisão foi anunciada por meio de boletim divulgado no site oficial da entidade após uma reunião realizada na última segunda-feira.

É uma redução drástica em relação ao Mundial de Kazan, em 2015, quando a delegação brasileira foi composta por 25 atletas, sendo 9 mulheres e 16 homens.

A CBDA informou que a escolha dos competidores - apenas em provas olímpicas - se dará por índice técnico, independentemente do gênero.

Para isso, serão considerados os tempos obtidos no Toféu Open de Palhoça, que começa nesta quarta-feira em Palhoça (SC) e vai até sábado e o Troféu Maria Lenk, que ocorrerá entre 24 e 29 de abril, no Rio de Janeiro.

O Open terá atletas como  Etiene Medeiros e Felipe França, além de nove nadadores que participarão do Mundial de Piscina Curta de Windsor (CAN) em dezembro. Thiago Pereira e Bruno Fratus serão as grandes ausências do torneio.

Alguns clubes, contudo, não terão as equipes completas, como o Minas Tênis Clube, que deixou nas mãos dos atletas a decisão participar da competição.

No comunicado, a CBDA não informa se o número de atletas poderá aumentar até a realização da competição.

Para compor a comissão técnica serão convocados três técnicos após a confirmação dos nadadores selecionados.

O corte orçamentário também atinge outras competições, como o Mundial Júnior, que será disputado em Indianápolis, nos EUA. Os critérios de classificação serão os mesmos do Mundial de Esportes Aquáticos, com apenas oito vagas disponíveis. A Cingapura, em 2015, foram 20 brasileiros.