Após caso Phelps, atletas cobram mudança de regra do COI sobre publicidade

O norte-americano Michael Phelps correu o risco de perder suas seis medalhas (quatro ouros e duas pratas) conquistadas em Londres, acusado de quebrar um veto do COI (Comitê Olímpico Internacional) que proíbe atletas olímpicos de apareceram em propaganda durante os Jogos. O fenômeno das piscinas apareceu em anúncios da Louis Vuitton, mas alegou que não tinha autorizado a utilização da sua imagem e foi inocentado.
O caso abriu caminho para que outros atletas entrassem na polêmica e começassem uma campanha para que o COI reveja suas regras. Uma das principais líderes do movimento é a norte-americana Lashinda Demus, medalha de prata nos 400 m com obstáculos.
“Nós sabemos que o próximo passo é crítico até que alguma coisa realmente aconteça. O que eu questiono é que nós não pagamos para competir na Olimpíada e eles fazem bilhões. A Regra 40 (norma de violação de publicidade) é só a cereja do topo, e o que nós temos com isso? Ele fazem o pior”, afirmou em entrevista ao jornal USToday.
Além das declarações, Demus entrou para a campanha dos atletas no Twitter, que adotaram o lema ${escape.getHash()}WeDemandChange (em português, nós queremos mudanças). O movimento na rede social foi encabeçado por Sanya Richard-Ross, ouro nos 400 m.
Durante os Jogos, o COI afirmou que estava aberto para escutar as reinvindicações dos atletas e Demus disse que não existe uma guerra contra o Comitê.
“Os atletas não estão em uma guerra contra o COI. Está claro que os Jogos Olímpicos são um evento com fins lucrativos e esse dever ser um problema a ser discutido e precisamos encontrar uma solução”, afirmou a corredora.
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