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Amanda se vê como "herdeira" de Ronda e promete vitória rápida no UFC 213

Do UOL, em São Paulo (SP)

29/06/2017 19h32

Ronda Rousey sempre foi considerada o símbolo do MMA feminino. Foi por causa dela, inclusive, que Dana White cedeu e colocou as mulheres no UFC - decisão acertada, já que a norte-americana, em pouco tempo, se tornou a maior estrela da companhia. Mas e após suas derrotas? Quem seria a nova cara das mulheres no esporte? Para Amanda Nunes, atual campeã dos galos, não há dúvida. Ela, como dona do cinturão, assumiu o papel de Rowdy após a ausência da ex-judoca.

"Eu sou a campeã, então, eu tenho que ser (a cara do MMA feminino). Eu melhorei, ganhei o título no UFC 200 e defendi (o título) contra a Ronda, a lutadora que mais dominou essa divisão. Acho que sou a cara do MMA e vou continuar provando isso", disse Amanda Nunes em um conferência telefônica com jornalistas do mundo inteiro para divulgar o UFC 213, quando a brasileira defende seu cinturão contra Valentina Shevchenko, no dia 8 de julho, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Quando perguntada se esse status de estrela lhe daria uma pressão a mais, Amanda negou. "Nenhuma pressão. O UFC 200 foi enorme, principalmente por tudo que aconteceu durante a semana do evento. Aceitei muito bem, acabei sendo a luta principal... Depois, contra Rousey, foi gigante também. Aquele momento me ajudou a ficar mais forte para dar o próximo passo na minha carreira", avaliou.

Essa será a terceira vez que a brasileira encabeçará um evento pay-per-view do UFC. No entanto, será sua primeira vez como grande estrela, de fato, da noite. Antes, na edição história edição 200, Amanda acabou como luta principal da noite após Jon Jones ser pego no doping e sua luta contra Daniel Cormier ser cancelada. O evento, porém, ainda contou com o atual campeão dos meio-pesados, Anderson Silva e Brock Lesnar, além de Miesha Tate, sua adversária na época.

Na sequência, enfrentou Ronda Rousey, que vinha de derrota para Holly Holm. É verdade que o nocaute em 48 segundos espantou o mundo e a coroou como grande protagonista da noite, mas o card principal ainda contou com Cody Garbrandt e Dominick Cruz, pelo cinturão dos galos.

Desta vez, no UFC 213, ela será o grande nome, já que a segunda luta mais importante da noite acontece entre Yoel Romero e Robert Whittaker, dois lutadores sem muito apelo - apesar de valer o cinturão interino dos médios.

"Eu vou vencê-la. Não há o que conversar sobre essa luta. Vou lutar para garantir que essa luta não acabe nas mãoes do juízes desta vez", disse Amanda, lembrando do primeiro combate contra Valentina, quando venceu por decisão dos juízes após três rounds. "Vou aproveitar cada erro, cada brecha que ela cometer, vou capitalizar e terminar a luta da maneira mais rápida que eu puder", completou.