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"Cowboy" critica árbitro em polêmica: "todo mundo viu as joelhadas ilegais"

Rigel Salazar/ Ag. Fight
Imagem: Rigel Salazar/ Ag. Fight

Do UOL, em São Paulo

31/12/2016 13h38

Presente na luta mais polêmica do UFC 207 na noite da última sexta-feira, o brasileiro Alex Cowboy reclamou da decisão dos árbitros de não declará-lo vencedor do combate contra o americano Tim Means. O seu adversário aplicou duas joelhadas ilegais, mas o árbitro decidiu por um resultado “No Contest” após o brasileiro ficar sem condições de permanecer no octógono .

“Já revi sim (a luta),  já esperava que ele ia fazer isso. Na primeira vez que ele jogou eu estava levantando e ele deu duas joelhadas. Uma bateu no peito de boa, na segunda vez que ele me derrubou eu estava esperando, mas ele aplicou duas joelhadas ilegais que todo mundo viu”, disse em entrevista ao "Sportv".

“Eu estava esperando, mas eu queria levantar rápido. Só que ele me pegou antes de levantar. Ele mesmo admitiu que deus duas joelhadas. Então poxa, e ele (árbitro) dá um ‘no contest’”, completou.

A polêmica teve início quando o brasileiro foi acertado por duas joelhadas. “Enquanto o árbitro separava a luta e anunciava o tempo de descanso para que o brasileiro se recuperasse, o meio-médio (77 kg) americano dava início às suas reclamações. De acordo com ele, Cowboy estava com um joelho no chão, o que, somado ao outro pé, garantiriam dois apoios no solo, e a regra condena golpes a partir de três pontos.

No entanto, ele se esqueceu de contar o outro pé do brasileiro, que a essa altura já dava sinais de que não tinha condições de continuar da disputa.

O anúncio oficial de “No Contest” deve ser colocado em discussão nos próximos dias. Afinal, a regra diz que caso os golpes ilegais aplicados na primeira metade da disputa sejam intencionais, a desclassificação deve ser aplicada.

E, logo na entrevista no octógono, Means garantiu que buscava o nocaute e que não tinha conhecimento de que a regra dos três apoios funcionava dessa forma.

Com informações da agência AG. Fight.

 

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