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Colegas de time creem que UFC não vai liberar Aldo e torcem por sua volta

Rigel Salazar/ Ag Fight
Imagem: Rigel Salazar/ Ag Fight

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

18/10/2016 16h59

Os lutadores mais próximos de José Aldo não acreditam em uma liberação por parte do UFC para que o brasileiro atue em outras organizações, isso depois de o campeão interino dos penas pedir para ser desligado do Ultimate e até falar em aposentadoria.

Parceiro de treinamento de Aldo, Thales Leite resumiu o pensamento dos colegas e afirmou que não acredita em uma saída definitiva do lutador da organização, especialmente porque o brasileiro não seria liberado por conta de sua revolta com a luta de Conor McGregor com Eddie Alvarez.

“Na minha opinião, ele não deveria se aposentar. Falo isso até porque não acreditamos que o UFC vai liberá-lo. Mas ficou um caso claro de dois pesos e duas medidas. Quando ele era campeão, optou por subir, mas avisaram que ele abriria mão do cinturão de baixo vago. Ele optou por não ir. E agora bagunçam, fazem justamente o contrário pelo [Conor] McGregor”, avaliou.

Thales ainda disse que a sensação dentro da equipe Nova União é de que José Aldo possa voltar aos octógonos em breve.

“Terá uma conversa entre as partes agora [nesta quarta]. Vamos ver. Esperamos muito que o UFC faça alguma coisa a legal, que ele volte e possa disputar esse cinturão de novo. É o que acreditamos e torcemos”.

Também parceiro de Aldo, o experiente Johnny Eduardo endossou o coro.

“Espero que o UFC entenda o lado dele, o tamanho que tem. É um cara grande e está fazendo seu barulho agora. Sabemos que ele está triste, mas estamos na torcida. Tomara que se resolva e ele volte a lutar. Acreditamos nisso”.

Com apenas 30 anos, José Aldo Júnior anunciou no final do último mês que estaria se aposentando após problemas com o UFC. O manauara mostrou insatisfação com critérios da organização.

O brasileiro se revoltou com a decisão do UFC de colocar seu principal rival, o irlandês Conor McGregor, para disputar o cinturão dos pesos leves contra o norte-americano Eddie Alvarez sem precisar abandonar o título regular dos penas, a categoria do brasileiro – como havia exigido a Aldo anteriormente.