Dana cogita José Aldo contra campeão dos leves; brasileiro sonha lutar em Manaus

Com mais uma defesa de cinturão no seu cartel, o brasileiro José Aldo deixou para trás mais um obstáculo na categoria dos penas, ao bater o experiente Kenny Florian por pontos no UFC 136. O card ainda teve Frankie Edgar mantendo o cinturão dos leves, o que gerou a sugestão do presidente do evento, Dana White, de que os dois lutadores poderiam se enfrentar no futuro.

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Aldo já afirmou que gostaria de subir de categoria, mas a vitória contra Florian, sem um desempenho arrasador – apesar da eficiência nos cinco rounds – deve mantê-lo por mais tempo como pena. A ideia de Dana diz mais respeito a Edgar, que segundo o dirigente já limpou sua categoria e poderia tentar novos desafios.

“Edgar é um cara com um biótipo de peso pena, mas que está lutando com os caras maiores dos leves”, explicou Dana, expondo seu ponto de vista. “Eu não sou seu pai, não sou seu técnico, mas acho que Edgar deveria lutar como peso pena.”

Edgar conquistou uma vitória impressionante, em seu terceiro encontro com Gray Maynard, o único algoz de sua carreira. Após sofrer no primeiro assalto, ele virou e conseguiu o nocaute no quarto, mantendo o cinturão dos leves em uma luta impressionante.

“Eu gostaria muito de ver Edgar lutando como peso pena, para enfrentar Aldo. Mas não posso obrigá-lo a descer de categoria. Ele já venceu todos de seu peso, então seria um passo natural”, acrescentou Dana.

José Aldo, por sua vez, deixou em aberto o seu futuro. Nomes como Chad Mendes estão entre os cotados para seu próximo combate, mas não há certezas.

“Isso não depende de mim, depende do Ultimate. Podem colocar o Chad, não vejo problema. Estou aqui para lutar com os melhores e, o que escolherem, vou cair para dentro. Sobre subir de peso, é uma coisa que meus empresários e técnicos é que decidem, e estarei pronto quando chamarem”, explicou ele.

À época do UFC Rio, foi anunciado por Manaus que a cidade pode receber o evento, o que gera boas expectativas de Aldo, que mora no Rio, mas é manauara.

“Eu acharia ótimo. A Amazônia é o coração do mundo”, sorriu Aldo. “Estou sempre lutando contra a torcida, e gostaria de poder ter um combate com a minha. Se acontecer, será ótimo”, falou.

Sobre o combate menos ousado contra Florian do que o esperado, Aldo explicou: “Acertei bons golpes, mas se eu fosse para cima o jogo não ia encaixar. Ele começou a entrar em qualquer golpe que eu ia conectar para me botar no chão, então tive de segurar mais e tentar fintar para acertá-lo.”