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09/09/2008 - 08h14

Falavigna destaca reformulação de staff após ciclo conturbado até o Pan

Rodrigo Farah
Em São Paulo
A derrota na final dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, não era esperada por Natália Falavigna. A vinda da medalha de prata, no entanto, fez a taekwondista refletir sobre seu ciclo de preparação para as Olimpíadas de Pequim e também reformular grande parte do seu staff no Brasil.

MUDANÇA A TEMPO DE PEQUIM
Rodrigo Bertolotto/UOL
Falavigna é orientada pela preparadora Lilian Barazetti em treino para Pequim-08
Rodrigo Bertolotto/UOL
Lutadora se concentra antes de treino em Londrina, celeiro da modalidade no país
FALAVIGNA COBRA MAIS INCENTIVOS
UOL VISITOU CELEIRO DO TAEKWONDO
Após a conquista do bronze, a primeira medalha olímpica do Brasil na modalidade, a paranaense faz questão de destacar as mudanças realizadas na sua equipe de apoio e afirmou que se não as tivesse feito, dificilmente subiria ao pódio na China.

"Tive um ciclo bom, mas muito desgastante, de altos e baixos. Foi um período um pouco conturbado. Senti que estava estagnada e que precisava melhorar. Meu rendimento caía cada vez mais", explicou a atleta, que conquistou o Campeonato Mundial em 2005, mas dois anos depois levou o bronze na competição após derrota para a mexicana Rosário Espinoza, a mesma algoz do Pan-07.

Aluna do curso de Educação Física, Natália decidiu chamar uma de suas professoras, Lilian Barazetti, para se tornar sua nova preparadora. Depois, ela também chamou o psicólogo Hélio Gonçalves, que trabalhou com a equipe de revezamento do atletismo prata em Sydney-2000. Até mesmo o massagista ela decidiu mudar ao convocar Nelson Guarnier para assumir o posto.

"Depois do Pan percebi que deveria correr atrás de novos desafios. Queria uma equipe que me fizesse voltar a render e acho que acertei na escolha. É a equipe que eu queria e é com ela que vou trabalhar no próximo ciclo olímpico", assegurou a lutadora, que já foca o ouro para Londres-2012.

"Com certeza evolui de um ano para cá. Sabia que uma medalha, qualquer que fosse a cor, era fundamental. Em 2004, ela escapou e desta vez procurei fazer tudo para que aquilo não se repetisse. Mas agora sei que posso ir bem mais longe daqui a quatro anos", concluiu.

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