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25/03/2009 - 07h00

'Executivo de Stanford' deve assumir finanças do Palmeiras

Thales Calipo
Em São Paulo
Um dos mais renomados economistas do país, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, pretende usar a sua expertise nesta área para implantar uma nova filosofia no departamento financeiro do clube. O primeiro passo é fugir do que é feito habitualmente no país e contratar um executivo para cuidar da área, de preferência com vasta experiência no setor.

Edson Lopes Jr./Folha Imagem
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"Estou contratando um gerente financeiro formado em Stanford", revelou o mandatário alviverde, sem citar nomes. A universidade citada por Belluzzo fica no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, e é apontada como uma das cinco de maior prestígio daquele país na área de administração.

Paralelamente à chegada do novo executivo, e como parte da reformulação proposta por Belluzzo, o diretor-tesoureiro do clube até a última temporada, Francisco Busico, deve perder o seu posto na nova administração. O mandatário palmeirense confirmou um encontro para esta quinta-feira para tratar da permanência ou não do dirigente.

"Marquei uma reunião com o Busico e eu vou julgar esta conversa. O mais importante é que nenhum cargo aqui no Palmeiras tem dono ou é hereditário", completou o presidente alviverde.

Caso seja afastado da tesouraria, Busico seguirá no clube apenas como membro do Conselho Deliberativo. Mesmo assim, o dirigente sairá da sua função acumulando diversas polêmicas, principalmente no último ano.

Busico foi um dos pivôs da disputa interna que resultou no afastamento de Gilto Avalone, que presidia a Comissão de Sindicância. O conselheiro tentou ouvir o então diretor-tesoureiro em uma das investigações que tratava sobre supostos desvios e falsificações de ingressos no clube. Além de não prestar depoimento, o funcionário do setor financeiro teria pressionado para que o desafeto perdesse seu cargo.

Por conta das mesmas investigações, o nome de Busico surgiu novamente no noticiário, porém envolvido no famoso "Caso do Gás", quando a equipe do São Paulo reclamou do lançamento de algum produto tóxico em seu vestiário, durante uma partida no Parque Antarctica. O diretor-tesoureiro estava na lista de suspeitos de ter revelado o nome do autor do vandalismo durante uma conversa telefônica grampeada, mas o Ministério Público e a Polícia não chegaram a confirmar a informação.

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