UOL Esporte Futebol
 
19/02/2009 - 07h00

Após atritos, diretor aponta Mancini como 'psicólogo' do Santos

Thales Calipo
Em Rio Branco (AC)
Depois da vitória por 2 a 1 sobre o Rio Branco, na noite da última quarta-feira, na capital acriana, o Santos volta a sua cidade sem a classificação antecipada à próxima fase da Copa do Brasil. O clube, no entanto, tem outros problemas mais urgentes para lidar no momento: os atritos pessoais entre atletas, situação deflagrada após a briga entre Fábio Costa e Fabiano Eller.

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Para resolver, ninguém melhor que o técnico Vagner Mancini, que terá de "acumular" também o papel de psicólogo.

Essa, pelo menos, é a opinião do diretor de futebol do clube, Adilson Durante Filho. Mesmo com todos os problemas, o dirigente se recusa a contratar um psicólogo, pratica comum a muitos clubes, e aposta no poder conciliatório do novo comandante alvinegro.

"Não temos psicólogo, pois, para mim, esse papel deve ser do técnico. Além disso, o Mancini tem essa característica, pois conversa muito bem com o grupo, por isso acredito que ele fará esse papel muito bem", afirmou o diretor do Santos.

Logo no seu primeiro dia no clube, na última segunda-feira, o treinador teve de colocar em prática esse seu lado psicólogo. Na ocasião, o escolhido para uma conversa a dois foi o goleiro Fábio Costa.

Outros nomes do elenco, como o zagueiro Fabiano Eller e o atacante Roni, podem ser os próximos a ir ao "divã" do treinador.

"Os jogadores que não vieram ao Acre não ficaram em Santos como uma forma de punição, mas para melhorar a situação do grupo. Quando o Vagner retornar, ele irá analisar toda essa situação, mas no Santos ninguém está afastado. Essa é apenas uma otimização do trabalho", completou Durante filho.

O treinador alvinegro não levou para o Acre o goleiro Fábio Costa, o zagueiro Fabiano Eller, o lateral-direito Luisinho, o lateral-esquerdo Léo, o meia Lúcio Flávio e o atacante Roni. Oficialmente, todos estavam sem condições físicas para viajaram a Rio Branco para a estreia na Copa do Brasil.

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