Não é conhecida a causa do acidente que resultou na morte de três integrantes do grupo profissional do Brasil de Pelotas, mas o superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal, Vanderlei Langer, admite que pode ter sido o excesso de velocidade. O trecho da estrada, na cidade de Canguçu, onde ocorreu a tragédia, já foi ponto de outros acidentes recentes.
"Se nós tivéssemos o disco do tacógrafo agora, seria a prova cabal para esse acidente. Teríamos verificado perfeitamente a variação de velocidade, que poderia nos indicar se o motorista estava ou não dormindo. Poderíamos também identificar qualquer saída de pista que tivesse ocorrido antes do acidente, alguma freada brusca", comentou o superintendente, em entrevista à
Rádio Gaúcha.
Acontece que esse aparelho, o tacógrafo, que poderia apontar de forma clara a velocidade do ônibus que capotou na curva do acesso entre a RS-471 e a BR-392 foi extraviado. O sumiço dificultará enormemente a identificação da causa da tragédia que resultou na morte do atacante Cláudio Milar, 34 anos e do zagueiro Régis, 28, além do preparador de goleiros do clube, Giovani Guimarães.
A sinalização da Polícia Federal mostra que a velocidade máxima naquele trecho da estrada é de 40km horários. "E em se tratando de um veículo maior, seria prudente entrar nessa curva até com menos da velocidade permitida, porque é um veículo que, ao passar pela curva, vai pender para algum lado", ainda lembrou o policial Vanderlei Langer.