O Vila Nova venceu o Bragantino por 2 a 0 neste sábado no estádio Serra Dourada, em Goiânia, pela última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. As duas equipes não tinham mais chances de acesso e apenas cumpriam tabela. Os goianos terminaram em sexto lugar, com 58 pontos. Já os paulistas ficaram com 57, em sétimo.
Os gols do Vila foram marcados por Heleno e Túlio Maravilha, em cobrança de pênalti. Com isso, o atacante, que assim como quase todo time goiano vem sofrendo criticas da torcida pela queda de rendimento, terminou na artilharia isolada da competição, com 24 gols, nove a mais que o segundo colocado, Nunes, do próprio Bragantino. Mesmo assim, Túlio não sabe se terá o contrato renovado para o ano que vem.
As duas equipes poderiam ter jogado para decidir quem ficaria com o acesso, uma vez que ambas foram até as últimas rodadas com chances. Para o Vila, no entanto, uma seqüência de resultados negativos (cinco jogos sem vitórias, sendo um empate e depois quatro derrotas seguidas) deixou o time para trás na tabela.
Já o Bragantino fez o inverso e depois uma competição não tão boa, arrancou na reta final. Porém, empates com Ceará e América-RN, fora de casa, nas últimas rodadas, atrapalharam o time na busca do acesso.
O jogoO duelo no Serra Dourada foi em ritmo de amistoso, sem muita velocidade e movimentação em campo. Aos 18, o ataque do Braga trabalhou a bola pelo setor esquerdo, e Nunes recebeu do lado direito da grande área. O atacante, porém, pegou de primeira e mandou por cima do gol.
A melhor chance do primeiro tempo foi do Vila Nova, aos 22. Heleno furou chute da entrada da área, e sobrou para Amaral bater. A bola tocou no pé da trave esquerda e ficou rolando rente à linha do gol, até a zaga afastar.
Aos 44, Danilo ainda tentou mais uma vez o gol dos paulistas, mas chutou de fora da área por cima do gol. No segundo tempo, em lançamento da esquerda, Heleno escorou de cabeça e abriu o placar, aos oito minutos.
O Bragantino saiu em busca do empate e teve um pênalti a seu favor, cometido por Carlinhos em cima de Nunes. O próprio atacante bateu, e Max defendeu. Pouco tempo depois, do outro lado, foi Túlio Maravilha quem sofreu pênalti. O próprio artilheiro bateu e não perdoou, aos 29. Insatisfeita com o atacante, parte da torcida vaiou o jogador após o gol. Um dos poucos atletas ainda de bem com a torcida era o goleiro Max, que teve o seu nome gritado nas arquibancadas.
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