25/11/2008 - 14h26

Sem patrocínio, Corinthians ironiza: "vamos aguardar o São Paulo"

Alexandre Sinato e Thales Calipo
Em São Paulo

O Corinthians está oficialmente sem um patrocinador principal para a próxima temporada. Em nota oficial, a Medial Saúde confirmou que não renovará o acordo firmado para este ano e, com isso, o clube intensifica as conversas para conseguir um novo contrato. Mesmo com essa situação, o presidente alvinegro, Andres Sanchez, não perdeu a oportunidade de alfinetar o rival São Paulo.

Apesar de a Medial Saúde não seguir como principal patrocinadora do Corinthians em 2009, a empresa pode continuar vinculada ao clube paulista.

"A Medial reconhece a importância deste investimento para o ano de 2008 e traça novas estratégias para 2009 (...). A empresa estuda ainda outras formas de parceria com clube".

Uma das possibilidades é que a Medial "migre" sua marca para as mangas do uniforme corintiano, pagando bem menos do que os R$ 16,5 milhões atuais.

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Desde que o clube do Morumbi anunciou que pretendia fechar um acordo de R$ 30 milhões anuais para 2009, dirigentes do Corinthians e também do Palmeiras passaram a atacar a idéia e duvidar da capacidade do São Paulo de conseguir essas cifras.

"Estamos estudando algumas opções, mas vamos esperar o São Paulo fechar. Torço para eles fecharem por R$ 30 milhões, pois assim conseguiremos ganhar mais do que eles com o nosso acordo", disparou Sanchez, que reforçou a "promessa" de sair nu caso o time do Morumbi confirme um contrato nesses termos.

Atualmente, o Corinthians ganha R$ 16,5 milhões da Medial e, com isso, tem o maior contrato do futebol brasileiro. O Flamengo, que recebe R$ 16,2 mi da Petrobras e o São Paulo, com um acordo de R$ 16 mi com a LG, aparecem na seqüência.

Independentemente das polêmicas, o Corinthians pretende iniciar a próxima temporada já com a definição sobre quem será seu principal parceiro. Sem revelar nomes, a diretoria diz que conversa com quatro empresas que atuam em áreas como eletrônicos, banco, varejo e telefonia.

Já o São Paulo, por sua vez, estipulou a primeira quinzena de dezembro como deadline para conseguir o seu contrato. A melhor proposta que os dirigentes tricolores receberam foi de R$ 25 milhões, feita pela Phillips. A crise, no entanto, fez com que os holandeses repensassem o investimento e as conversas com a empresa esfriaram.