UOL Esporte Futebol
 
25/11/2008 - 07h40

Chipre, com apenas 800 mil habitantes, é descoberto por brasileiros

Luiz Gabriel Ribeiro
Em São Paulo
Praias paradisíacas, clima tropical, ritmo de vida tranqüilo e pessoas educadas. Essas são as primeiras impressões de Sávio desde que chegou ao Chipre com a sua família. O meia diz ter encarado a proposta de jogar no país como uma oportunidade de experimentar algo totalmente diferente em sua carreira.

Divulgação
Zé Elias defendeu o Omonia durante um ano e gostou da experiência no Chipre
Petros Karadjias/AP
Apesar do clima tranqüilo, povo cipriota muda no momento que o assunto é futebol
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SÁVIO DESCARTA VOLTA AO BRASIL
PÁGINA ESPECIAL DA LIGA
CLASSIFICAÇÃO DO GRUPO B
"Recebi a proposta do Anorthosis e optei em ter um desafio diferente. Estou gostando muito de jogar aqui. O país é espetacular, o clima é muito bom e existem praias muito bonitas, todas perto uma das outras. É raro chover por aqui", destacou o jogador, que está há pouco mais de três meses no país, que tem pouco menos de 800 mil habitantes, população parecida com a de São Bernardo do Campo (SP) ou Duque de Caxias (RJ).

Apesar da ótima impressão, o jogador quer conhecer de maneira mais profunda o país e os hábitos locais. "Ainda não conheço tudo, mas o comportamento das pessoas é ótimo. Quero fazer um tour pelo país, que não é muito grande, para entender um pouco mais de como é o povo, que é muito educado em todos os sentidos", revelou.

Zé Elias confirma a versão de Sávio sobre o país e o comportamento dos cipriotas, mas garante que o cenário muda quando o assunto é futebol. "O clima é de fanatismo total, eles são loucos por suas equipes. Como tudo é muito perto, já aconteceu de estarmos concentrados perto da sede de uma torcida rival e, no momento de irmos para o jogo, os torcedores apedrejarem o nosso ônibus", lembra o volante.

Com a esposa e os filhos no Chipre, Sávio garante que a adaptação é ótima e que o fato do país ser pequeno ajuda no aspecto profissional. Isso, principalmente, para quem já está cansado do regime de concentrações e viagens comuns a um jogador de futebol.

"Não temos problemas com grandes viagens quando disputamos a liga local. A maior que fiz até agora para jogar levou uma hora e meia. Não existe concentração longe de casa e ficamos sempre no mesmo lugar antes das partidas. Isso é ótimo, porque posso ficar mais perto da família", afirmou.

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