Menos otimista em relação à conquista do Campeonato Brasileiro, o Grêmio afirma que só uma vaga na Libertadores da América manterá o clube com as contas em dia. Enquanto isso, o presidente eleito para o próximo biênio, Duda Kroeff, repensa a permanência do técnico Celso Roth, caso a equipe não termine o ano com a faixa no peito.
A última rodada mudou a perspectiva tricolor. Caindo da primeira para a terceira colocação, a diretoria que sonhava com mais um título nacional já fala em, no mínimo, permanecer no G-4. "Estamos numa situação delicada e todos sabem que é difícil de ser administrada. Apenas a vaga na Libertadores dará alívio às finanças", alertou o vice de finanças, Túlio Macedo.
Focado nos primeiros passos a serem dados em janeiro, quando assumirá o comando do Grêmio, Duda Kroeff pensa em mudanças. "Sabemos que o trabalho do treinador deve ser avaliado pelo dia-a-dia. Mas futebol é resultado, e às vezes se torna impossível a permanência", declarou na última segunda-feira. Entretanto, a opinião era diferente no dia 20 de outubro, quando concedeu entrevista ao jornal
Zero Hora, logo após ser eleito, e afirmou que "o Celso está maduro, precisa continuar o trabalho".
Ao ser contratado, no primeiro semestre, Roth chegou ao Olímpico com muita rejeição por parte da torcida, que só aumentou com após as precoces eliminações no Gauchão e na Copa do Brasil. Nem com a notável campanha no Brasileiro o técnico conquistou confiança. No empate (1 a 1) com o Figueirense no Olímpico, no último domingo, o comandante foi chamado de burro pelos torcedores.
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