!
A Espanha venceu a Itália nos pênaltis por 4 a 2 neste domingo, depois de um empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação, em Viena, na Áustria, em clássico pela última partida das quartas-de-final da Eurocopa.
Os espanhóis estavam embalados pela campanha com 100% de aproveitamento na primeira fase. O atacante David Villa ainda ostentava o posto de artilheiro da competição, com quatro gols marcados. Além disso, a seleção espanhola estava invicta há nove jogos. Já os italianos garantiram a vaga nas quartas-de-final depois de uma campanha irregular com uma derrota, um empate e uma vitória. O time comandado pelo ex-jogador Roberto Donadoni ainda tinha desfalque do zagueiro Fabio Andrea Barzagli, lesionado, e dos meias Pirlo e Gattuso, suspensos. Cada time já levantou a taça da Eurocopa uma vez. Os espanhóis venceram em 1964, enquanto que os italianos conquistaram o título na edição seguinte, em 68. O jogo O primeiro tempo começou com poucas chances de gol. Com o passar do tempo, a Espanha foi chegando mais no ataque. Aos 31, Silva bateu rasteiro da entrada da área, e Buffon defendeu. Em um contra-ataque, Silva desceu pela direita, cortou para dentro e bateu cruzado de fora da área. A bola passou perto da trave direita. A Itália, por sua vez, quase não assustou. Depois do intervalo, a Espanha seguiu com mais posse de bola e pressionando, e a Itália encaixando alguns contra-ataques para tentar cruzar a bola para Toni, que não marcou nesta Euro. Aos 10, Camoranesi entrou no lugar do meio-campista Perrotta e deixou a Itália com três atacantes. No seu primeiro lance, o atacante pegou uma sobra na área e quase abriu o placar. Casillas fez boa defesa com os pés. A Espanha também mudou com as entradas de Cazorla e Fábregas nos lugares de Iniesta e Xavi. Aos 34, o brasileiro naturalizado espanhol Marcos Senna cobrou falta com perigo. Pouco depois, o mesmo meio-campista arriscou de longe, e Buffon quase aceitou um "frango". Aos 38, em cruzamento para área, Toni deu um leve toque na bola e acabou atrapalhando o companheiro Grosso, que estava livre para finalizar. Nos acréscimos, Villa recebeu na área, mas foi desarmado rapidamente. Sem gol, a partida foi para prorrogação. Logo aos dois minutos, após ataque rápido espanhol, Silva pegou de primeira de fora da área, e a bola passou perto. A Itália respondeu com cruzamento da esquerda para Toni, que a zaga cortou. No escanteio, Di Natelli obrigou Casillas a se esticar para defender. Aos 13, o espanhol Güiza entrou na área e bateu cruzado, mas a bola saiu pela linha de fundo. Na etapa final, Villa recebeu na área, mas dominou mal, e possibilitou a boa saída de Buffon. Os dois times pouco arriscaram, principalmente a Itália, e a decisão foi para os pênaltis. Villa, Grosso e Carzola haviam marcado até que De Rossi bateu a segunda da Itália e Casillas defendeu. Marcos Senna fez 3 a 1 para a Espanha. Camoranesi marcou o segundo da Itália. Güiza ainda perdeu o terceiro da Espanha. Porém, Casillas pegou a cobrança de Di Natalle. Sobrou para Fábregas bater e fazer 4 a 2 Espanha. Espanha Casillas; Sergio Ramos, Puyol, Marchena e Capdevila; Marcos Senna, Iniesta (Cazorla), Xavi (Fábregas) e David Silva; Villa e Fernando Torres (Güiza) Técnico: Luis Aragonés Itália Buffon; Zambrotta, Panucci, Chiellini e Grosso; Ambrosini, De Rossi, Perrotta (Camoranesi) e Aquilani (Del Piero); Toni e Cassano (Di Natalle) Técnico: Roberto Donadoni Local: Estádio Ernst Happel, em Viena, na Áustria Data: 22/06/2008 (domingo) Árbitro: Herbert Fandel (ALE) Auxiliares: Carsten Kadach (ALE) e Volker Wezel (ALE) Cartões Amarelos: Ambrosini (I); Iniesta, Cazorla e Villa (E) UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |