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Trabalhei com grandes treinadores, entre eles o Felipão, e me considero pronto para voltar ao Sul, agora para ser treinador Nildo, avante que deu o título da Copa do Brasil ao Grêmio em 1994, sonhando em retornar ao Rio Grande |
Ivanildo Duarte Pereira 22/3/1966 Belém-PA Times - Remo - 1982 a 1984 - Matsubara - 1985 e 1986 - Barretos (SP)- 1987 - Olímpia (SP) - 1988 - Inter de Limeira (SP) - 1989 - São Carlense (SP) - 1990 - Brusque (SC) - 1991 e 1992 - Cerro Porteño (PAR) - 1993 - Caldense (MG) - 1994 - Grêmio (RS) - 1994 a 1996 - Gil Vicente (POR) - 1996 e 1997 - Ceará - 1997 e 1998 - Paysandu - 1998 - Portuguesa Santista - 1999 - Carajás (PA) - 2000 - Ananindeua (PA) - 2001 - Chapadinha (MA) - 2003 Títulos - Libertadores da América - Grêmio - 1995 - Copa do Brasil - Grêmio, 1994 - Gaúcho - Grêmio, 1995 - Paraguaio - Cerro Porteño, 1993 - Cearense - Ceará, 1997 e 1998 |
Nico Noronha, do Pelé.Net PORTO ALEGRE - Nildo sente saudades do frio do Sul e do estilo aguerrido do futebol gaúcho. Herói da conquista do título da Copa do Brasil pelo Grêmio em 1994, fazendo o único gol do 1 a 0 sobre o Ceará na decisão, ele diz que quer voltar a trabalhar no Rio Grande, agora como treinador. "Aí vivi os melhores anos de minha vida como jogador e me sinto pronto para começar uma vida nova, como técnico", declarou ele ao Pelé.Net, por telefone, desde a quente e úmida Belém do Pará, na tarde desta segunda-feira.
E assim, aos 37 anos, 21 depois de ter se profissionalizo no Clube do Remo, retornou para sua Belém, terra natal, onde permanece até hoje. Há três meses trabalha no próprio clube, como auxiliar do treinador Arthur - ex-atleta do Porto (POR) -, ao mesmo tempo em que vai alimentando o sonho de tomar o rumo do Sul e alçar vôo solo como técnico de algum clube gaúcho. "Trabalhei com grandes técnicos, como o Felipão, me identifico muito com a escola gaúcha, e gostaria de receber uma oportunidade de treinar um time do Rio Grande", reforçou Nildo, o surpreendente e inesperado artilheiro que desembarcou no Grêmio em 1994. Na época, já com 28 anos, ainda era totalmente desconhecido da torcida tricolor. Uma boa passagem pelo Cerro Porteño, do Paraguai, onde fora campeão nacional na temporada anterior, despertara atenção e fizera o clube gaúcho apostar naquela nortista bigodudo e já quase um veterano. A aposta se revelou acertada e até hoje ele é lembrado pelos gremistas, especialmente pela garra que demonstrava. Pai de Nildo Júnior (20 anos, jogador de futebol que já andou atuando no futebol do Qatar), Naslo Henrique(18), Niuara (16) e Nilo César (14), o ex-avante gremista esteve pela última vez em Porto Alegre há dez anos, quando defendia o Paysandu e enfrentou o Inter. Uma passagem rápida, quase despercebida. Ele quer mais. E segue aguardando um chamado. |