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O Sport só precisava de um empate e foi isso o que conseguiu (1 a 1), diante do Central, para garantir o tricampeonato pernambucano, nesta quarta-feira à noite, no estádio da Ilha do Retiro, em Recife. Foi o 37º título estadual do Rubro-negro, que confirma o seu domínio nas disputas do Campeonato Pernambucano. Uma conquista que vem com uma rodada de antecipação, antes do clássico contra o rival Náutico, que agora servirá apenas como jogo de entrega de faixas.
E, como não poderia ser diferente, o Sport abriu o marcador em um lance de bola parada, cobrado por Luisinho Netto. Aos 12 minutos, Everton subiu pela esquerda e foi derrubado por Doda. Na cobrança, o camisa 2 cobrou no primeiro pau e Leandro Machado, de costas, cabeceou sem chances, no contrapé de Hudson. O curioso é que o gol nasceu justamente quando o Sport diminuía a pressão e o Central começava a tentar alguma coisa no ataque. Tanto que, aos 16 minutos, por muito pouco o time de Caruaru não empatou. Doda recebeu uma enfiada de bola de João Neto, dentro da área, girou com velocidade em cima de Igor e chutou rasteiro. Magrão fez boa defesa e, no rebote, salvou um chute a queima-roupa de Fábio Silva. Mas a arbitragem já marcava impedimento do atacante do Central. O Sport se mostrava um pouco ansioso, principalmente nas jogadas que caiam nos pés de Enilton. O camisa 7 parecia querer concluir a todo custo e, em vez de buscar o jogo coletivo, individualizava demais os lances. O Central se aproveitava e era mais perigoso. Aos 24, Edu Chiquita pegou uma sobra na entrada da área e bateu com perigo para a meta de Magrão. Aos 31, em uma cobrança de falta, Doda forçou Magrão a fazer uma difícil defesa. O time de Caruaru continuava melhor e chegou ao gol de empate. Aos 32, Doda bateu uma falta da esquerda, no centro da área. Magrão saiu mal na disputa pelo alto, entre o zagueiro Bebeto e o atacante Fábio Silva, do Central, e o lateral Luisinho Netto e o zagueiro Igor, Bebeto levou a melhor e, de costas, mandou para dentro. A bola entrou mansamente no gol vazio do Sport. Como era de se esperar, após o gol o Sport renasceu no jogo. Tanto que, aos 37, por muito pouco não consegue o segundo gol. Bola alta na área do Central, Enilton disputou no alto com Williams e, na sobra, Romerito solta a bomba, rasteira. A bola ia entrando no canto de Hudson, que se esticou e fez uma grande defesa. A última chance clara foi do Central e só não se transformou em gol graças a Magrão. João Neto recebeu um passe dentro da área e, sem marcação, chutou cruzado. O camisa 1 do Sport fechou o ângulo e fez grande defesa. O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro, com o Sport em cima. Antes dos cinco minutos, o time da casa teve duas grandes chances, ambas de cabeça, com Romerito e Enilton. Aos 10 minutos, o Central não conseguiu afastar uma bola dentro da área e Enilton pegou a sobra. Ele deixou com esperteza de calcanhar, para Carlinhos Bala, que chutou cruzado. A bola cruzou toda a área e saiu. Apesar das chances do Sport, o Central não abdicava de atacar. Em duas descidas do lateral Vital, pela esquerda, a equipe de Caruaru chegou a assustar. Na primeira, Vital chutou em gol e quase enganou Magrão. Na segunda, a defesa tirou. Aos 15 minutos, Moacir entrou driblando pelo meio, deu um chapéu em Igor e bateu de sem pulo, da entrada da área. Magrão ficou parada e só observou a bola sair, muito próxima ao travessão. Nelsinho fez duas mudanças ofensivas, por volta dos 20 minutos. Ele tirou Enilton e Leandro Machado e pôs em campo Kássio e Roger. Com isso. Carlinhos Bala foi para o ataque. Deu certo. Aos 23, Kássio chutou de fora da área e obrigou Hudson a fazer boa defesa. No lance seguinte, Carlinhos Bala recebeu em profundidade e ainda deu um leve toque na bola, mas Hudson abafou bem. O jogo estava aberto nos dois lados e foi a vez do técnico Marcelo Vilar mudar no ataque do Central. Saíram Doda e João Neto para as entradas de Xavier e Gil. Vilar também mudou no meio-de-campo, com Júnior Paulista na vaga de Williams, que estava cansado. E também deu certo. Aos 30 minutos, Xavier desceu pela esquerda, costurou na defesa do Sport e chutou de direita. Magrão se esticou e fez bela defesa, de mão trocada. Aos 32, Lusinho Netto bateu falta com muito perigo e Hudson torceu pra que ela saísse, o que acabou acontecendo. Aos 36, o Central deu o troco e em nova jogada individual de Moacir, pela direita da área, Magrão fez mais uma difícil defesa. O chute saiu forte e alto, mas o camisa 1 espalmou bem para escanteio. Nos últimos minutos, o Sport tocou bola, se armou bem na defesa e administrou o resultado que lhe garantia o tricampeonato pernambucano. Com uma ajudinha do árbitro Gleydson Leite, que deu três minutos de desconto, mas encerrou o jogo aos 46 minutos e meio. Nada que manchasse o quinto tri da história do Rubro-negro, clube com maior número de conquistas no Campeonato Pernambucano. SPORT Magrão; Luisinho Netto, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Everton (Sandro Goiano), Romerito e Carlinhos Bala; Enílton (Kássio) e Leandro Machado (Roger). Técnico: Nelsinho Batista CENTRAL Hudson; Celso, Willian Paraná, Bebeto e Vital; Williams (Júnior Paulista), Moacir, Edu Chiquita e Doda (Gil); João Neto (Xavier) e Fábio Silva. Técnico: Marcelo Vilar Data: 16/04/2008 (quarta-feira) Local: Ilha do Retiro, em Recife Horário: 21h45 Árbitro: Gleydson Leite Assistentes: Jossemmar Diniz e Ubirajara Ferraz Cartão amarelo: Doda, Vital, Willian Paraná (Central), Dutra (Sport) Gols: Leandro Machado, aos 12, e Bebeto, aos 32 minutos do primeiro tempo. Renda: R$ 114.800,00 Público: 24.812 torcedores UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |