!
Robinho não apresentou o mesmo futebol empolgante da vitória sobre o Chile, mas o atacante novamente salvou a seleção brasileira. Com um gol de pênalti dele, o Brasil venceu o Equador por 1 a 0, no estádio Jose Antonio Anzoátegui, em Puerto La Cruz, confirmou a segunda colocação do Grupo B e assegurou vaga nas quartas-de-final. O adversário será novamente o Chile (melhor terceiro), sábado, na mesma cidade.
No início da partida, a seleção brasileira confirmou a dependência do futebol de Robinho. Bem marcado, no entanto, o atacante não conseguiu criar jogadas com a mesma freqüência das partidas contra México e Chile. Mesmo assim, o camisa 11 esteve presente nas melhores chances, finalizando ou dando passes para conclusão. Com um meio-de-campo formado por três volantes (Mineiro, Gilberto Silva e Josué) e somente Júlio Baptista na armação, da mesma maneira que terminou na vitória sobre os chilenos, o Brasil foi pouco criativo. Responsável pela criação pela primeira vez como titular, Baptista teve duas boas chances de cabeça, aos 15 e aos 45min. As melhores oportunidades da equipe verde-amarela saíram mesmo dos pés da dupla Robinho e Vágner Love. Aos 16min, por exemplo, Love recebeu cruzamento de Gilberto e viu o goleiro Elizaga defender o seu chute. O camisa 9 teve mais uma boa chance aos 45min, quando chutou forte de fora da área para nova boa defesa. Todos esses lances deixaram claro ao menos um avanço da seleção brasileira nessa partida: as finalizações. Diferentemente do jogo contra o Chile, quando deu o primeiro chute a gol aos 30min, nesta quarta-feira o arremate inaugural foi logo a 1min. A pancada de Daniel Alves motivou todos a procurarem mais o gol. A história não se repetiu no início da etapa final. Mais apático, o Brasil não conseguiu envolver o Equador em seu jogo. Mas contou mais uma vez com um pênalti para mudar a partida. Aos 8min, Robinho gingou em frente a um zagueiro e foi derrubado. Na cobrança, aos 10min, ele mesmo fez seu quarto gol na Copa América. O pênalti gerou certa reclamação por parte dos equatorianos e por isso demorou dois minutos para ser cobrado. Isso porque o árbitro argentino Sergio Pezzotta, inicialmente, tinha feito sinal de que Robinho havia se jogado. Mas o seu assistente, olhando por outro ângulo, levantou a bandeira e assinalou a falta. Com o jogo voltando ao normal, a seleção brasileira também retornou à apatia e ao futebol pouco criativo. Por sorte, os jogadores equatorianos não souberam aproveitar os buracos na zaga adversária. Impaciente com a situação, o estádio inteiro vaiou constantemente os atletas presentes em campo. BRASIL Doni; Daniel Alves (Alex Silva), Alex, Juan e Gilberto (Kléber); Mineiro, Gilberto Silva, Josué e Júlio Baptista (Diego); Robinho e Vágner Love Técnico: Dunga EQUADOR Elizaga; Oscar Baguí, Espinoza, Guaga e Reasco; Valencia, Ayovi (Caicedo), Segundo Castillo e Edson Méndez; Félix Borja (Tenório) e Cristian Benítez Técnico: Luis Suárez Local: estádio José Antonio Anzoátegui, em Puerto La Cruz (Venezuela) Árbitro: Sergio Pezzotta (Argentina) Auxiliares: Rodolfo Otero (Argentina) e Rafael Yánez (Venezuela) Cartões amarelos: Bagui e Tenório (EQU), Diego, Daniel Alves e Josué (BRA) Gol: Robinho, aos 10min do segundo tempo |