| Vipcomm  |
| Marcelo Ferreira, especial para o Pele.Net RIO DE JANEIRO - Eles chegaram desacreditados - e até desconhecidos - ao futebol do Rio de Janeiro. Até o início desta temporada, seus nomes eram incógnitas nas equipes cariocas. Mesmo Adriano Magrão, que já havia defendido o Fluminense e retornou de um empréstimo ao Sport-PE, estava longe de ser unanimidade entre a torcida tricolor. Depois de seis meses, contudo, a situação mudou radicalmente para três atacantes: o próprio Magrão, André Dias (Vasco) e André Lima (Botafogo).
No entanto, a transferência de André Dias não é o principal exemplo de sucesso para Adriano Magrão e André Lima. Em vez disso, os dois atacantes têm como espelho a trajetória de Obina, que chegou desacreditado ao Flamengo em 2005, passou por momentos de oscilação na Gávea e acabou se tornando um dos xodós da torcida. "Mesmo longe dos campos em razão da minha lesão [ligamento cruzado anterior do joelho direito], eu continuei acompanhando de perto o futebol e pude ver alguns jogadores revertendo a má fase que os perseguia. No meu caso, eu acreditei muito no meu potencial e procurei estar sempre de bem com a vida e perto da minha família para poder dar a volta por cima e conquistar meu espaço no Flamengo", explicou Obina, que deve retornar ao futebol no próximo mês. No Fluminense, Adriano Magrão conheceu em apenas alguns meses o céu e o inferno. Depois de passar a maior parte de 2006 emprestado ao Sport-PE, o atacante retornou às Laranjeiras no início deste ano para ser mais um jogador na intensa luta por uma vaga de titular no ataque, que contava com reforços mais conhecidos, como Soares, Alex Dias e Rafael Moura. Bastante vaiado nos jogos em que teve oportunidades de entrar, principalmente durante a pífia campanha do clube no Estadual do Rio, o atacante esteve diversas vezes muito cotado para integrar listas de dispensas. No entanto, a chegada do técnico Renato Gaúcho transformou a vida de Magrão no Flu. "Muita gente não acreditava que eu pudesse dar a volta por cima, mas nunca deixei de lutar e nem vou deixar. Eu estava treinando e trabalhando forte, e quando o Renato me deu uma oportunidade, eu aproveitei. Ele me deu sorte e eu dei sorte para ele. Marquei gols importantes e dei o passe para o gol do título na decisão da Copa do Brasil. O Renato ajuda bastante, até porque ele foi um grande atacante", disse Adriano Magrão.
O caso de André Dias é um pouco diferente do de Adriano Magrão. O atacante ainda não era conhecido pela sua torcida e teve de conquistar a confiança dos vascaínos em campo. Além disso, ele tinha dois concorrentes de alto nível à frente dele por um lugar no time titular do Vasco: Romário e Leandro Amaral, que vivia grande fase. "Cheguei num momento em que o Leandro Amaral vinha fazendo um bom papel e o Romário estava voltando para o clube. Qualquer erro que eu cometesse eu sabia que a torcida ia gritar o nome deles. Mas essa persistência nunca me fez desistir e eu tinha noção que no momento certo as coisas iriam acontecer da melhor maneira para mim", revelou André Dias, artilheiro do Vasco no Campeonato Brasileiro. O início ruim no Vasco, de poucos gols e muitas críticas, começou a mudar no Campeonato Brasileiro. Com as ausências de Leandro Amaral, que ficou dois meses afastado por lesão, e de Romário, que só participa dos jogos disputados no Rio, André Dias teve uma seqüência de partidas e anotou quatro gols nas primeiras cinco rodadas da competição. No entanto, André relembrou os momentos ruins que passou até a boa fase aparecer.
Destaque do time cruzmaltino no início deste Brasileirão, André Dias trocou o Vasco pelo Al-Wasl, dos Emirados Árabes. Mesmo sendo o principal artilheiro do clube na competição, a diretoria vascaína não teve como segurar o atacante para o restante da disputa, já que os direitos federativos do jogador pertencem ao Iraty-PR. Regular, André Lima vira talismã no Botafogo Depois de ter chegado a General Severiano sem qualquer destaque ou festa de apresentação, o atacante André Lima aos poucos foi vencendo os obstáculos e hoje é considerado peça fundamental no elenco do técnico Cuca. Contratado apenas para preencher o reduzido elenco alvinegro, o centroavante hoje já é o vice-artilheiro do clube em 2007, com 13 gols em 13 jogos. "Cada gol que eu faço vem um filme na minha cabeça. Antes eu estava esquecido aqui, ninguém sabia quem eu era, mas hoje eu tenho o apoio do Cuca e sempre que eu entrar vou fazer de tudo para o Botafogo sair com a vitória" afirmou o atacante, que recebeu elogios de seu treinador. "Eu já usei o André Lima e o Dodô juntos contra o Figueirense, mas essa não é a nossa característica de jogo. Mas eu sei que sempre que um atleta entra bem na partida, vão questionar o porquê de ele não ser titular e é isso o que eu quero", analisou o técnico Cuca.
Contudo, o jogador ainda não conseguiu um lugar entre os 11 titulares do técnico Cuca. Talvez o motivo do não aproveitamento de André desde o início das partidas seja explicado pela ótima fase que o time alvinegro está passando, liderando o Brasileirão e sendo considerado uma das melhores equipes do país. "Claro que quando a equipe está bem, nós queremos jogar. Mas eu tenho que respeitar muito o Cuca, até porque quem está lá no ataque como titular é o Dodô, que também merece o meu respeito. Não vou conversar com o meu treinador para pedir titularidade, pois estou muito feliz com a minha posição no Botafogo e espero manter essa boa fase", disse André Lima. UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |
São Paulo sabe pelo site do Galo sobre árbitro uruguaio e se irrita
Galvão cita choro de Neymar e exalta ‘máquina’ CR7: ‘Faz gol até dormindo’
Mais um clube adere ao BOM SENSO FC. O Internacional também apoia
Menina de 13 anos finaliza mulher de 34 em luta amadora de MMA no Japão
Inédito Sudeste Brasileiro de Snipe terá 50 barcos no YCP neste feriado
Podcast BNC: as semifinais de conferência da NBA e Bauru voando no NBB
Melhor para o Brasil: a Espanha chega exausta à final. E o Mercado da Bola
Fórmula JP com muita coisa bacana: Massa, Senna, Stock e Piquet
Lusa não pode ser prejudicada por ser pequena. E nem beneficiada.
Cinco vezes que Neymar pode ter se inspirado em Belo para mudar o visual
ÍNDICE DE FUTEBOL
IMPRIMIR
ENVIAR
