01/06/2007 - 14h08

Willian quer se despedir com Corinthians na ponta e mira Europa

Marcius Azevedo
Em São Paulo

Convocado para defender o Brasil no Mundial Sub-20, o meia Willian quer se despedir com duas vitórias e deixar o Corinthians na liderança antes de viajar para o torneio que irá acontecer no Canadá.

Hoje, o time do técnico Paulo César Carpegiani ocupa o segundo lugar, dois pontos atrás do Paraná Clube, única equipe 100% após três rodadas. Se vencer o clássico contra o Santos, neste domingo, na Vila Belmiro, e o América-RN, em Natal, os corintianos necessitariam de um tropeço dos paranaenses para pularem na ponta.

Willian quer se despedir com duas vitórias e já fala em jogar na Europa após o Mundial

"Vou procurar ajudar o Corinthians nestes dois jogos, vencê-los e colocar o time na liderança. Aí posso ir com minha cabeça tranqüila para o Mundial", disse o jogador, que também planeja se despedir encerrando o jejum de gols.

"O gol precisa sair antes da viagem para eu ir mais tranqüilo. Estou tentando fazer o primeiro, mas está difícil. No último jogo, o goleiro [do Atlético-MG] foi buscar uma bola absurda", afirmou o garoto.

A partida em Natal pode até marcar uma despedida definitiva. Willian admite que uma boa participação do Mundial do Canadá pode render algumas propostas. A competição sempre é acompanhada por muitos olheiros de clubes europeus.

No começo do ano, quando se destacou no Sul-Americano do Paraguai, o jogador já despertou o interesse da Fiorentina, da Itália.

"Todo jogador sonha em jogar na Europa e eu não sou diferente. O Mundial é uma vitrine muito grande e, quem sabe, apareça um convite quando eu voltar ao Corinthians", afirmou o meia de 18 anos, que já se diz preparado para jogar na Europa.

Sem ele, Carpegiani irá sofrer. O camisa 10 irá desfalcar o Corinthians por até nove jogos. Willian minimiza. "Não sei quem pode entrar, mas acho que existem jogadores que podem me substituir à altura. Quem entrar dará conta do recado", disse.

O gerente de futebol do clube, Ilton José da Costa, lamentou o fato de perder o jogador. "Fizemos de tudo. Protocolamos um pedido e enviamos à CBF. Eles não costumam responder, mas acho que o fato de ele ter sido chamado significa que não aceitaram nosso pedido", explicou o dirigente.

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