! Sob forte comoção, Serginho é enterrado em Coronel Fabriciano - 29/10/2004 - UOL Esporte - Futebol

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  29/10/2004 - 09h59
Sob forte comoção, Serginho é enterrado em Coronel Fabriciano

Da Redação
Em São Paulo

Reuters 
Carro de bombeiros chega com o corpo de Serginho ao cemitério Vale da Saudade
Tristeza e consternação marcaram o enterro do zagueiro Serginho, do São Caetano, na manhã desta sexta-feira, no cemitério Vale da Saudade, na cidade mineira de Coronel Fabriciano.

Durante toda a tarde e noite desta quinta, milhares de pessoas passaram pelo ginásio da cidade, onde aconteceu o velório do jogador.

O ginásio foi fechado para a imprensa e torcedores por volta das 6h30, quando apenas a família e amigos puderam ficar no local.

Em um dos momentos mais emocionantes, os jogadores do São Caetano presentes no velório fizeram uma roda em torno do corpo de Serginho e rezaram. Todos os atletas não contiveram a emoção e choravam copiosamente.

À saída do enterro, o UOL Esporte contatou o diretor de futebol do clube do ABC, Givanildo Leal, que preferiu não dar declarações no momento, alegando estar emocionalmente abalado.

Reuters 
A esposa Elaine, cercada por parentes
e amigos, dá o último adeus a Serginho
O corpo do jogador deixou São Paulo e foi transportado de avião para Ipatinga. De lá, seguiu em um carro de bombeiros até o ginásio de Coronel Fabriciano. Nesta manhã, o mesmo veículo levou o atleta ao cemitério, acompanhado pela esposa Elaine, familiares e companheiros de São Caetano.

Irmãos de Serginho, vestindo camisas do time do ABC com o nome do zagueiro nas costas, tiraram o caixão do carro de bombeiros e carregaram até o local do sepultamento.

Serginho é natural de Vitória, no Espírito Santo. No entanto, ele começou sua carreira em Coronel Fabriciano, no Social, em 1994, onde tinha muitos amigos.

No mesmo ano, conheceu sua esposa Elaine, daí o motivo pelo qual o enterro foi realizado na cidade mineira. A partir de agora, mulher do jogador e o filho do casal vão morar em Coronel Fabriciano.

Lembrança e defesa
Em entrevista à TV Alterosa, o atacante Euller, companheiro de Serginho no time do ABC paulista, relembrou um dos momentos mais marcantes da amizade com o zagueiro.

"Foi no jogo contra Boca Juniors, pela Libertadores, lá em Buenos Aires. Ficamos brincando bastante dentro do campo. O jogo pegando fogo e a gente brincando. São momentos que a gente não esquece", disse o atleta.

Já o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, voltou a afirmar que Serginho não tinha nenhum problema no coração que o impedisse de praticar futebol.

"O Serginho não sofria do coração e não existe termo assinado nenhum. Se tivesse alguma coisa que o impedisse, o São Caetano não o colocaria para jogar", reiterou o dirigente.

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Veja vídeo da tragédia:


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